async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Ariane Baldassin: comportamento


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O retorno das aulas em 2021

Em coletiva do Governo do Estado de SP no dia 24/12/2020, estabeleceu-se um plano para a retomada gradativa regional da volta às aulas presencial nos municípios de todo o estado, de acordo com as fases de cada cidade (laranja/amarela/verde). Segundo o calendário, as aulas recomeçam no dia 1º de fevereiro nas escolas estaduais e terminam no dia 23 de dezembro, seguindo todos os protocolos de segurança preestabelecidos pelo governo.

 

O retorno das aulas presenciais do ensino básico têm gerado grande polêmica, não só no estado de São Paulo, mas no território nacional como um todo. Embora muitas famílias sejam a favor do retorno às aulas, segundo uma pesquisa realizada pelo Trocando Fraldas, 86% das mães e pais brasileiros não concordam com a retomada das aulas nesse momento.


Muitas são as opiniões a respeito. Se avaliarmos as condições das escolas públicas muita coisa precisa ser melhorada para que, de fato, alunos e professores tenham condições seguradas de frequentarem as escolas. Em se tratando de escolas privadas, haja vista as condições favoráveis como infra estrutura muito mais elaboradas como salas arejadas, maior acesso a álcool em gel e ambientes higienizados assim como suporte para medição de temperatura de alunos antes de ingressarem em suas salas de aula - em função até mesmo da quantidade de alunos. 


Uma coisa não se pode negar: a socialização de crianças, principalmente as que são filhos únicos em fase de educação infantil, são de fundamental importância. No ano de 2020, muitas crianças sofreram de solidão e até de ansiedade porque ficaram reclusas dessa convivência que tinham de estar e brincar com outras crianças, o que é fundamental para a idade delas, para o seu próprio desenvolvimento. Isso sem contar que mães e pais precisaram sair para trabalhar e nem tinham com que deixar seu filhos. Realmente foi um ano bem difícil. Mas o que esperar para 2021?





Talvez um dos grandes legados que essa pandemia tenha nos deixado quando o assunto é educação, é o  método de ensino híbrido, modelo que alia o aprendizado presencial e o online. Já em 2020, as aulas online, gravadas e ao vivo, se tornaram a principal alternativa para a continuidade do ano letivo. Também foi uma das opções para que os alunos pudessem manter contato com os colegas e professores. Com toda certeza essa será a tendência para o ano de 2021.

 

Na escola em que as minhas filhas estudam, já foi ofertada os modelos de aula presencial, com início no final de janeiro, e também on-line. Creio que, dependendo da fase em que a cidade estiver no plano São Paulo, teremos um rodízio de alunos na modalidade presencial a cada semana, adotando-se assim o modelo híbrido. Desta forma, as experiências presenciais e remotas serão somadas para potencializar o processo de aprendizagem dos alunos.

 

O modelo híbrido permitida o contato do aluno com professores e colegas, e ao mesmo tempo permitirá o acesso a aulas remotas. Será uma forma de estudo alternativo para mitigar a forma de contágio, reduzindo ao mínimo a quantidade de alunos nas escolas, ao mesmo tempo que permitirá também reduzir ao mínimo o impacto negativo que a falta do contato das crianças com o seu o ambiente escolar. Creio que temos ai o meio termo entre não termos aulas presenciais e mantermos também as aulas on-line.




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O verdadeiro significado do "Distanciamento Social"

Nunca se falou tanto em distanciamento social. Do português distanciamento “ato ou efeito de distanciar ou distanciar-se; afastamento, espaçamento” e social “sociável; que prefere estar na companhia de outra pessoal”, usamos esse termo para nos referir ao ato de nos afastarmos de outras pessoas, principalmente no momento crítico do qual estamos vivendo, que é o de frearmos essa pandemia de disseminação do vírus da COVID 19, que se propaga em índice alarmante há mais de um ano no mundo.

A verdade é que vivemos sim momentos difíceis. O vírus está aí, se dissemina rapidamente e uma nova onda aterroriza estados, lotando a rede pública e privada de hospitais, aumentando o número de infectados e de óbitos. E se não bastasse, uma mutação do vírus ainda preocupa pesquisadores, por ser ainda mais perigoso pelo fato de ser ainda mais contagioso. E se não bastasse, muitas pessoas, na sua maioria jovens, ainda insistem em não tomar os cuidados básicos necessários como não manter justamente o distanciamento social, além de usar máscaras e fazer o uso contínuo de álcool em gel e lavar as mãos constantemente. Sim! Eles insistem em se aglomerar, fazendo festas aumento o risco de se contaminarem e levar o vírus para dentro de suas casas, contaminando os mais vuneráveis, que são os seus pais, na maioria idosos e com comorbidades.

Mas hoje eu quero falar do outro lado do distanciamento social, o que eu vou chamar do “verdadeiro lado do distanciamento social”.

Você já parou pra pensar no que de fato significa, ao pé da letra, quando aplicada esse conjunto de palavra no Brasil e, arrisco dizer, na maioria dos países subdesenvolvidos no mundo? Basta pararmos para pensar um pouco!



Essa pandemia criou um verdadeiro abismo social ... os ricos ficaram mais ricos e os pobres, muito mais pobres. Basta parar para pensar um pouco sobre isso. Quem foram as pessoas que mais ganharam dinheiro, diretamente com essa pandemia? Bom, os supermercados não pararam de funcionar durante a pandemia, pois são serviços considerados essenciais, e, como tivemos que ficar em casa, consumimos muito mais. Por outro lado, pessoas que trabalhavam em estacionamentos de faculdades, que eram autônomos em comércios, donos de cantinas em escolas, entres outros – eu poderia passar horas escrevendo inúmeros outros que perderam suas rendas durante a pandemia aqui. Alguns conseguiram auxilio emergencial, outros nem RG ou CPF tinham para tal. E como ficamos? Amargamos aumentando cada vez mais o tal do distanciamento social em um pais que já tem um diferença social imensa entre suas classes.

Mas eu tenho fé nos brasileiros. Somos pessoas excepcionais e com um coração enorme! Além de criativos. Muitos encontraram na crise uma oportunidade para mudar de carreira e conseguiram sim se reerguer porque tiveram uma oportunidade para tal. E foram muitos os casos de solidariedade que pudemos ver e também vivenciar. Mesas solidárias onde pudemos doar e também retirar alimentos. Ajuda mutua que foi muito bem vinda nesse momento crítico nunca antes vivenciada nesse século. Quantas histórias de superação. Uma lição de vida, de sobrevivência que eu espero que continue viva dentro de cada brasileiro, porque a vacina ainda não chegou e muitos brasileiros ainda precisam de ajuda.

Vamos manter sim o distanciamento social, mas que ele seja contra o vírus e não contra o preconceito. Que possamos abraçar a causa da ajuda alheia, pois muitos ainda não tem o que comer e contam com o pouco que recebem. E que esse distanciamento diminua a cada dia para que possamos viver em um pais digno de direitos igualitários para todos os cidadãos.

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Como gerenciar melhor o seu tempo

foto: reprodução


No filme o Feitiço do Tempo, o protagonista surpreende-se preso em uma armadilha temporal: um mesmo dia começa a se repetir. O que no início se mostra como algo até libertador - nunca ter de prestar conta dos atos - transforma-se paulatinamente na mais perversa das penitências. O protagonista é forçado, então, a refletir sobre sua existência, aproveitando melhor o tempo que está sendo obrigado a reviver. Ao fazê-lo, liberta-se do castigo, e, finalmente, vê nascer um novo dia.

Entre outra reflexões, o filme traz à tona a importância do ser humano saber lidar com as acontecimentos para extrair deles o melhor resultado possível. Nesse sentido, a psicóloga Fernanda Tochetto dá algumas orientações para quem se mostra angustiado com as tarefas do dia a dia, por ter pouco tempo para levá-las a cabo, ficando sempre com a sensação de que algo está por faltar.

Segundo a psicóloga, o primeiro passo no intuito de acabar com essa agonia é prestar bastante atenção no próprio cotidiano, a fim de entender o que realmente está tirando foco das atividades essenciais. “Monitore-se, desde a hora que acorda, até a hora que vai dormir. O ideal é fazer isso durante uma semana inteira”, destaca.

Um dos modos de tornar mais prático esse monitoramento é através de uma agenda (as novas tecnologias podem ajudar aqui). Nela, deve-se colocar todas as atividades realizadas durante o dia, assim como o tempo gasto com cada uma, sempre tendo em vista quais são as prioridades. Assim, fica mais fácil perceber se há muitas horas despendidas com atividades que não são tão importantes assim.

Após mapear e encontrar o problema, parte-se para a próxima etapa, que é, segundo Tochetto, programar o funcionamento, de maneira ideal, da rotina, traçando o passo a passo para aproveitar do modo mais eficiente as 24 horas do dia. Assim, é possível que as pessoas se deem conta de que algumas atividades podem facilmente ser descartadas, já outras, imprescindíveis, estão sendo mal administradas.

Um modo de otimizar as tarefas essenciais é dividir sua realização em etapas, fazendo um pouco a cada dia. Caso isso não seja possível, pense em delegá-las a outros. Conforme a psicóloga, algumas pessoas têm dificuldades em fazê-lo, por tenderem à centralização, acreditando que apenas se feitas por elas as atividades surtirão o efeito desejado. “Achar que só você é capaz de fazer o que precisa ser feito limita o crescimento e as oportunidades”, afirma Tochetto.

Entre as atividades que são essenciais para sua rotina no trabalho ou dentro de casa, determine as prioritárias. Ante isso, estabeleça prazos de entrega. Obviamente, as tarefas mais importantes deverão ser cumpridas antes das menos importantes. Para não se esquecer o prazo e a atividade prioritária, lembretes pela casa, por exemplo, podem ser de muita utilidade. Estabelecer recompensas também é um artifício que pode ajudar no cumprimento das atividades dentro do prazo estipulado.

Para que as atividades necessárias a um aproveitando mais eficaz do dia sejam colocadas em prática nos prazos estabelecidos é imprescindível a manutenção do foco. Assim, todo estímulo que dispersa do objetivo principal deve ser detectado e eliminado. “Acabamos por não perceber o que está acontecendo ao nosso redor, aquilo que nos tira o foco. A internet, por exemplo, nos chama, seus conteúdos nos prendem a todo o momento”, explica Tochetto.

Diante das constantes diversões que permeiam o cotidiano, é preciso resistir à tentação de postergar a atividade essencial e começar a fazer outra coisa menos útil. De acordo com a psicóloga, isso pode se tornar um péssimo hábito que destrói a performance do indivíduo. “Ele começa a deixar para amanhã, mas o amanhã nunca chega e vira procrastinação, acúmulo de tarefas que a pessoa não consegue mais dar conta”, diz.

Nesse sentido, outra ação que pode ter o mesmo efeito a também deve ser evitada, segundo Tochetto, é estabelecer exceções às regras, permitir a realização de atividades que não fazem parte do cronograma e que podem não ter uma resolução a curto prazo, tornando mais difícil alcançar o objetivo primordial. “Tal ação pode destruir equipes, negócios e metas”, afirma a psicóloga.

Por fim, a pessoa que deseja utilizar melhor o seu tempo, não pode subestimar o poder do descanso. Seja durante o trabalho, materializado em uma pausa para o café ou para fazer um lanche. Seja após um dia árduo de trabalho, através de práticas esportivas ou outras atividades de lazer, como ver um filme com a família.
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Cyberbullying: como falar sobre o assunto em sala de aula


As redes sociais mudaram o cotidiano das pessoas, tanto que, grande parte das agressões que começam no ambiente escolar, acabam sendo publicadas nas redes sociais. No entanto, ao contrário do bullying tradicional, o cyberbullying tende a ter um impacto maior sobre as vítimas, que, muitas vezes, é ignorado pelas instituições educacionais. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, orienta sobre como abordar o assunto dentro do ambiente escolar.

O bullying ganha mais força na Internet
O primeiro passo é entender que tudo na Internet ganha maior dimensão. Uma publicação chega a centenas ou milhares de pessoas em questão de minutos e, em pouco tempo, todos estão conversando e opinando sobre uma publicação. O conteúdo agressivo é mais prejudicial e tornar-se impossível pará-lo ou eliminá-lo, mesmo que o agressor se arrependa.

Com a entrada cada vez mais cedo de crianças no ambiente digital, muitas se aproveitam do anonimato das telas para intimidar outras crianças. Neste contexto, a ESET propõe quatro pilares que cada escola e professor pode implementar para resolver esse problema.

#1 formar bons cidadãos digitais
O respeito e as regras de convivência devem fazer parte também do mundo digital. Assuntos como ética, moral, educação cívica, e respeito devem transcender a fronteira física. Por outro lado, os exercícios e atividades em equipe também são uma forma de fazer de maior interação entre os alunos. Atualmente, existem inúmeras atividades que podem ser baixadas da Internet e, inclusive, realizadas por meio de dispositivos móveis.

#2 Consciência acima da proibição
Em vez de criar pânico sobre o uso da tecnologia ou propagar mal-entendidos, a consciência permite maior diálogo entre os alunos. Muitas escolas preferem proibir o uso da tecnologia, o que provoca uma rejeição por parte dos alunos, que, em longo prazo, pode levá-los à decisão de esconder seus telefones e usá-los sem que o professor perceba.

Os jovens se identificam com a tecnologia e a adaptam ao seu dia a dia. Nesse sentido, é importante mostrar aos alunos como eles podem usar a tecnologia para o bem comum, como compartilhar conhecimento ou ajudá-los de forma mútua. Além disso, ao incorporar a tecnologia à sala de aula, os professores podem direcionar o assunto ao uso mais ético da tecnologia.

#3 Solidariedade coletiva para denunciar casos de abuso
De acordo com um relatório da Sefe2Tell, em 81% dos casos de violência escolar, alguns estudantes sabiam da agressão, mas decidiram não denunciá-la. Na maioria destes casos, o silêncio é principalmente devido ao medo de ser a próxima vítima ou a punição por parte dos adultos. Nestes casos, as crianças devem saber que a tecnologia não é o problema, mas seu uso irresponsável sim.

A violência online pode e deve ser denunciada nas mesmas plataformas. Todas as redes sociais têm a opção de denunciar publicações, comentários e até mesmo perfis que violam ou assediam uma pessoa. Essas denúncias são completamente anônimas.

É importante incentivar os jovens a, não apenas conversar com um adulto em caso de situação de assédio, mas também formas de relatar tal conteúdo em cada plataforma.

#4 Diálogo: a base de todo acompanhamento
Os alunos precisam saber para quem e onde podem ir antes de que ocorra um problema. Portanto, a confiança é a chave para abrir o canal de diálogo. Para as crianças, o que é feito na Internet é sempre algo semelhante ao que é feito no mundo físico. Portanto, se um aluno aborda um problema, o professor deve entender que é uma situação séria e encontrar os recursos para resolvê-la.

É importante lembrar que os jovens podem saber muito sobre o uso e o funcionamento da tecnologia, mas os adultos definitivamente têm mais experiência de vida e compreensão dos riscos que podem surgir. Portanto, a exploração de questões como riscos tecnológicos, segurança na Internet e comportamento online são fundamentais para fomentar o diálogo. Assim como é necessário quebrar o silêncio por trás do bullying e do cyberbullying, falando sobre os casos de assédio virtual e sua resolução.

Para mais informações, visite o portal de notícias da ESET, chamado WeLiveSecurity, em: www.welivesecurity.com/br/2019/06/21/cyberbullying-como-falar-sobre-o-assunto-em-sala-de-aula/
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Maternidade nas redes sociais: conteúdos podem gerar comparação e frustração


Em tempos de redes sociais, compartilhar parte da rotina virou algo normal para muitos e até profissão para alguns, que passam a ser reconhecidos como influenciadores. Na infinita gama de assuntos apresentados nas plataformas está a maternidade dita como real. De acordo com a psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Balieiro, esta exposição nem sempre é benéfica a quem assiste ao conteúdo.

A especialista explica que apesar de apresentarem a temática como uma realidade, há uma escolha no que compartilhar, e neste recorte, é possível que frustrações sejam despertadas nas mães que assistem a esses conteúdos. "É muito difícil basear sua realidade nas redes sociais. Nestes espaços são compartilhados o que priorizam como importante, e por isso, gera uma comparação entre as mães que consomem esse conteúdo, entendendo que a sua vida é pior", complementa.

Mão não é aquela que amamenta no peito, muitas não tem leite ou o bebê não consegue a pegada e por isso são submetidos a mamadeira. Nenhuma mãe é menos mãe por causa disso. Nenhuma mãe é menos mãe porque não teve seu filho de parto normal. Nenhuma mãe é menos mãe porque não consegue ou não sente vontade de se arrumar nos primeiros meses. Nenhuma mãe é menos mãe por pedir ajuda.

Neste cenário, a diferença de educação e possíveis falhas não devem ser vistas como pontos negativos. Marina ressalta que a relação entre pais e filhos não tem uma fórmula e depende da personalidade e estrutura familiar. "Cada um vai ter uma forma de lidar com os filhos, e nesta relação, assim como qualquer outra, a falha é inerente, e isso não torna a maternidade pior, ou melhor", reforça.

E a gente não cansa de ver assuntos relacionados ao tema, bem como uma infinidade de mães que recorrem as redes sociais em busca de ajuda. Fotos lindas de bebês recém-nascidos com a mãe ao lado toda produzida nem sempre é um bom exemplo, pois sabemos que no primeiro mês as mães estão esgotadas ao extremo, principalmente as de primeira viagem, que são aquelas que mais buscam por informações. Então pense no seguinte cenário: você, cheia de olheiras por dormir pouco pois o bebê necessita de demandas específicas, como mamar, e todas as dificuldades pois nem sempre o bebê consegue pegar no peito nos primeiros dias, isso sem falar que os bebês estão em fase de adaptação e podem trocar as noites pelos dias. Então essa foto tão linda, pode sim gerar frustração em muitas mães, que estão com a auto estima lá embaixo.

A maternidade é linda mas ela chega repleta de desafios e nem sempre os relatos ou as fotos que vemos são sinceras na íntegra. Eu mesma não tive condições de tirar nenhuma foto minha no primeiro mês. Cansada, com olheiras, ainda com sobrepeso e leite jorrando dos peitos. Por isso, atenção as fontes que você procura para não se sentir mal ou frustrada nessa sua nova jornada.

Assim como a falha, a ausência é outro assunto tratado nas redes, mas que não é totalmente prejudicial no processo de educação. Neste quesito, a psicóloga esclarece que às vezes é na falta que é possível ensinar e aprender. A partir disso a criança é estimulada a ter independência e compreender o espaço dos pais.

"Claro que quando ainda são pequenos dependem mais dos adultos, mas ensinar sobre essa ausência ajuda na rotina pessoal, e compreender que ter tempo pra si é indispensável para a saúde e para a relação com os filhos, pois é possível aproveitar o tempo juntos com mais entrega", conclui.
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Dicas para enfrentar questões na adolescência

Hoje aos meus 40 anos consigo enxergar com clareza certas questões da minha adolescência, que na época eu não conseguia. Isso porque a maturidade vem com a experiência de vida, e isso leva anos. Quando se é adolescente é preciso lembrar que os hormônios estão a flor da pele, que a gente se sente poderoso, capaz de tudo, auto suficiente e que consegue ser o dono de si. Mas calma ... rebeldias a parte, é preciso nessa hora tentar respirar fundo e pensar que os seus pais falam e dão conselhos porque são maduros, já passaram por essa fase, sabem muito bem o que tem "lá fora" e que acima de tudo só querem te proteger. Mas longe de mim querer aqui dar lição de vida ou de moral.

A proposta do post de hoje e falar um pouco da adolescência, fase marcante para os jovens de várias formas, pois nessa fase, transformações significativas acontecem, como a escolha da profissão, as primeiras desilusões amorosas e também as primeiras saídas em grupo, celebrando a nova liberdade conquistada. E, ao mesmo tempo, existe um grande marco de despedida da escola, um ambiente familiar desde a infância. Ou seja, um turbilhão de mudanças que é capaz sim de mexer e muito com as emoções e deixar qualquer um "perdido" no meio de tantas mudanças. E falar um pouco do futuro também, das expectativas, das apreensões. Umas dicas sempre caem bem!

Começaremos falando do convívio social, que também é um pilar importante. “Ouvir outras experiências traz a sensação ao jovem de que ele não é o único que está passando por essa fase de transição. Ajudar o outro também significa que a pessoa é passível de ser ajudado”, explica a psicóloga Caroline Yu, que completa: “uma relação de confiança pode ser estabelecida com outros jovens, criando uma sensação de estar sendo escutado, de que seus sentimentos são validados. O sentimento ‘grupal’, uma aliança, que se estabelece pode ser uma forma de dar conta das angústias vivenciadas”.

Foto: reprodução


Indo um pouco mais além e pensando no comportamento dos jovens brasileiros, as empresas atualmente têm investido para oferecer experiências positivas, principalmente em fases cruciais como a transição da escola para a universidade. E aí já começa a loucura pelos estudos e o estresse para passar em uma boa universidade e em um bom curso. Dentre os mais concorridos, o curso de medicina. Atualmente vemos jovens que praticamente dormem debruçados em livros, e entram em depressão após vários anos de cursinho para entrar no tão sonhado curso na universidade que escolheram. Depressão é coisa séria e cá pra nós, um adolescente passar por isso tão cedo é preocupante.

É importante sempre ter em mente quais serão as memórias afetivas que ficarão guardadas dessa fase. A de sofrimento? Ou a de uma meta que será alcançada com mérito? Claro que você terá que se esforçar, mas respeite os seus limites físicos e emocionais. Não deixe de se divertir, de sair com os amigos, de reservar algumas horinhas para se dedicar a atividades que sejam prazerosos, além das obrigações! O vestibular passa, as dificuldades se resolvem e as questões se solucionam.

Nunca se feche. Deixe sempre a porta aberta ao diálogo. Fale com seus pais ou se sentir dificudade procure ajuda de um profissional como um psicólogo para compartilhar suas emoções. Um ombro amigo também é bem vindo desde que ele lhe dê bons conselhos. Os jovens facilitam muito o processo de prevenção à possíveis problemas psicológicos. O papel da família e dos amigos é de extrema importância nessa fase da vida, de tantas transformações, confusões e incertezas. É muito importante que os jovens se sintam confiantes em poder compartilhar algumas vivências e angústias que estão vivenciando com alguém. Portanto, se você sentir vontade de ser ouvido, procure alguém no seu círculo familiar ou de amigos.

E o namoro como fica? Difícil conciliar com os estudos. Muitos acabam terminando um relacionamento para se dedicar aos estudos. A decisão vai de como você conseguirá lidar com isso. Mas saiba que decepções amorosas poderão acontecer não apenas na adolescência mas na sua vida toda. Um não é dono do outro e nesse caso, cada um pode optar por escolher um caminho diferente.

Nunca deixe seus amigos de lado. Manter um relacionamento, mesmo que em redes sociais, é bom porque te ajuda. Ficar isolado não! Ter alguém DE CONFIANÇA para compartilhar suas coisas é muito bacana e vai te fazer bem. Mas ter um amigo ali do seu lado vai te fazer melhor ainda, pois rir junto, abraçar é um remédio natural.

Espero que essas dicas possam te ajudar nessa fase angustiante e te ajude a seguir em frente sem perder o foco. E que você tenha sempre sucesso em tudo que faça!

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É possível ser feliz em tempos de redes sociais?

Você já reparou que quando chega a qualquer lugar em que precisa esperar algum tempinho, como um consultório médico por exemplo, você logo pega seu smartphone e loga sua conta nos apps de alguma rede social? Pode ser facebook, instagram, twitter, tumbler, pinterest e muitos outros a perder de vista. Uma rotina que nos coloca no piloto automático.

Com o avanço da tecnologia e a praticidade dos aparelhos como tablets e celulares que você usa em casa ou carrega com facilidade para onde vai, conectar-se a esse mundo usando apenas as mãos é pura praticidade. Pois é, as redes sociais tornaram-se o local em que amigos e figuras públicas mostram, além de ideias e posicionamentos, também a sua vida íntima. A crítica mais ferrenha às elas decorre de uma falta de "verdade" demonstrada nas postagens. As vezes a pessoa posta um lugar lindo, rodeada de amigos, sorrindo mas na verdade sua vida pessoal passa por um verdadeiro "inferno". 

O que muitas pessoas ainda não entendem é que pode haver uma "edição" da realidade nos posts que podem estar vendo, e se sentem decepcionados com a própria vida, supostamente, menos interessante que a de sua rede de contatos. E isso pode ser um bom motivo para se sentir excluído, ter a sua auto estima abalada. A verdade é que essa versão revela apenas uma parte do todo ou pinta os acontecimentos com cores mais vivas. Por isso, imergir neste tipo de ambiente virtual pode levar à frustração e a todo tipo de sentimento negativo. Em alguns casos, até mesmo a um quadro clínico de depressão.

Há estudos científicos que comprovam o poder das redes sociais na diminuição da felicidade pessoal. Uma equipe do departamento de psicologia da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, analisou as experiências de 143 estudantes, de 18 a 22 anos, com as três plataformas mais populares entre os alunos da graduação: Facebook, Snapchat e Instagram. Os resultados apontaram que, quem ficou nas redes por mais tempo, teve aumento significativo na sensação de solidão.


E como sair dessa?
Da mesma forma que há estudos para apontar o que pode fazer mal à saúde mental humana, há outros que revelam o que faz bem. Um dos mais sérios é em torno da ciência da felicidade, a psicologia positiva. O objetivo é focar nas forças, ao invés das fraquezas, e fazer com que as pessoas adquiram competências para lidarem com suas vidas cotidianas, sendo capazes de intervir de forma proveitosa.

Com a psicologia positiva, condições que envolvem relações interpessoais, propósito, satisfação, e motivação deixaram de ser abstratas e passaram a ser analisadas de forma sistemática e científica. "Por meio da neurociência, descobrimos que disfunções na amígdala ou baixos níveis de dopamina ou serotonina podem ter origens genéticas, mas, pelo menos, 50% do nosso bem-estar está diretamente conectado ao ambiente, e por isso é tão importante que criemos um ambiente propício a ele", explica Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada, pela Universidade da Pensilvânia, e presidente da SBCoaching.

Como encontro meu bem-estar
O bem-estar é mais que a ausência de estados psicológicos negativos; ele é diretamente influenciado por perspectivas subjetivas, por metas alinhadas a propósitos, que trazem satisfação. "Sem se dar, a pessoa pode acabar se autossabotando. A busca pelo bem-estar pleno, inevitavelmente, fracassa, porque ela deixa de atender suas necessidades e desejos enquanto indivíduo", explica Flora Victoria.

Por isso, ter atenção ao tempo gasto nas redes sociais e ao nível de importância dado a elas é fundamental para o indivíduo entender como isso está afetando seu bem-estar, um índice mensurável e que decorre da satisfação nos diversos domínios da existência.

Para entender se o bem-estar é parte integrante da vida, é preciso atentar-se àquela sensação agradável e recompensadora ao fim do dia. "Pessoas que mantêm relações mutuamente satisfatórias, veem sentido em suas atividades e têm um senso de controle sobre o que vivem. São indivíduos que certamente vivem este sentimento sensação de bem-estar", diz a especialista em psicologia positiva.

Cinco dicas do professor da felicidade
Outro expoente da área de psicologia positiva, o israelense Tal Ben-Shahar, acredita que ser feliz não é estar bem o tempo todo, mas saber agir com o desconforto e não deixar de ficar bem mesmo em situações difíceis. A seguir, ele dá algumas dicas preciosas para processar emoções ruins:

1) Aceitar os erros
Aprender que falhar é parte do processo de inovação, por isso deve-se "abraçar o stress e o fracasso", pois isso faz parte do que é ser humano.

2) Simplificar a vida
Dar tchau à ansiedade e praticar a paciência durante as tarefas.

3) Praticar exercícios físicos
Estimular o sistema circulatório, liberar tensões e produzir endorfina no corpo, promove a sensação de bem-estar.

4) Ter um hobby
Dar um tempo nas obrigações, tarefas e compromissos do dia a dia e dar um alô para o prazer da atividade preferida.

5) Praticar a Gratidão
Ir além da racionalidade, da obrigatoriedade de agradecer; o sentimento de ser grato é o que conduz à felicidade.
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A Verdade revelada sobre a Low Carb e o Risco de Mortalidade

Eu acho que a gente vive em uma neura constante: é uma neura pra emagrecer, é uma neura pra ter uma saúde invejável, é uma neura pra ser uma mãe modelo. A verdade é uma só: nada é perfeito e essa neura que cresce na gente só nos prejudica.

Outro dia eu vi três reportagens na sequência que sei lá, até me deixaram confusa ... a primeira falava dos riscos da diabetes, que todos já sabem, e de como as pessoas pouco se importam em controlar. E das consequências que isso traz para a vida de quem sofre desse mal. Bom, diabetes é perigoso, todo mundo sabe disso, e se não tratar tem consequências perigosíssimas. A segunda dizia respeito sobre o cigarro, que não faz mal só ao fumante - até aí todo mundo sabia que a fumaça faz qualquer pessoa ser um fumante passivo - mas a reportagem ia além... dizia que o fumante pode transmitir sérios riscos de saúde a todos ao seu redor, pois os resíduos do cigarro ficam nas mãos, nas roupas e no ambiente como o chão por exemplo, quando você toca alguém passa a toxina do cigarro, ou se a criança se senta no local onde você fuma pode se intoxicar com os resíduos. Aí vem a reportagem dizendo que a dieta Low Carb, que ganhou muito destaque nos últimos meses pelos resultados que tem trazido e que, pelo contrário do que muitos pensavam, podem reduzir até quatro anos da vida da pessoa que a faz \0/.

Ai a gente pára pra pensar: puxa, o que eu posso fazer pra ter uma boa qualidade de vida? Vou a academia e se não tiver personal arrebento com o meu corpo. Se compro alimentos com agrotóxico também prejudico a saúde da minha família, se fico depressiva e tomo remédios, me chamam de drograda - porque remédios por si só são drogas! Ufa, eta vida complicada que só nos traz neuras.

Enfim, como essa pauta de Low Carb ainda traz muitas dúvidas, resolvi compartilhar com vocês leitoras um artigo escrito pela Dra. Thayana Albuquerque, nutricionista com 10 anos de experiência, Mestre em Neurociências e Biologia Celular, Pós Graduada também em Geriatria e Gerontologia, Nutrição e Suplementação Esportiva.


No dia 16 de agosto de 2018, foi publicado um artigo na Revista Lancet que causou um verdadeiro alvoroço na comunidade científica e na população em geral. O artigo faz uma associação entre a ingestão dietética de carboidratos e a mortalidade avaliando mais de 15.000 pessoas por 25 anos. Trata-se de um estudo prospectivo e observacional, mas o caos foi causado em todo Brasil pela má interpretação do mesmo. A verdade é que o artigo publicado pela Lancet que disse o seguinte:


"O risco de mortalidade foi menor quando as pessoas consumiram de 50 a 55% de carboidratos do que quando consumiam abaixo de 40% e acima de 70%."



Nesta hora todos os haters da low carb devem ter pulado de alegria, e a partir de então se iniciam as publicações já afirmando que o baixo consumo de carboidratos aumenta a mortalidade. Imagino que a euforia tenha sido tão grande que certamente esqueceram de ler o restante do artigo que ainda no MESMO PARÁGRAFO também dizia:



"O risco de mortalidade foi maior naqueles que ingeriram uma dieta low carb, em que as calorias foram substituídas principalmente por gorduras e proteínas de origem ANIMAL."



Traduzindo, estas proteínas são ricas de gorduras saturadas inflamatórias cujo excesso aumenta a chance de desenvolver diversos problemas de saúde. Mas o risco é maior porque também especula-se que essas pessoas consumam menos vegetais, frutas e grãos que são alimentos ANTIFLAMATÓRIOS! Inclusive o texto ainda afirma que mortalidade DECRESCEU quando a alimentação mesmo baixa em carboidratos estava associada ao consumo de carboidratos complexos, proteínas e gorduras vegetais (as saudáveis) e citam exemplos de castanhas, pasta de amendoim, alimentos integrais etc.



Inclusive na última frase do parágrafo o texto diz claramente "sugerindo que a fonte de comida notavelmente modifica a associação entre a ingestão de carboidrato e a mortalidade".



Mas a falta de tradução da última parte frase fez com que todo o caos se instalasse no Brasil. Mas para que traduzir esse pequeno final de frase se antes disso o artigo já dizia que dieta abaixo de 40% de carboidrato aumenta o risco de mortalidade, correto? Insignificante dizer que tudo depende do tipo de carbo, do tipo de proteínas e do tipo de gordura, sem dúvida!



É claro que nem vamos entrar no mérito que o estudo é apenas observacional, na verdade não há dados exatos do tipo de carboidrato ingerido (complexos ou simples), as dietas variavam entre 500 calorias até 4.200 calorias e os dados foram baseados apenas no que as pessoas relatavam o que certamente não é preciso. Muitos outros fatores podem interferir na mortalidade, e o estudo de forma alguma faz uma relação de causa e feito entre low carb e mortalidade!



Mas com esta a publicação os brasileiros aprenderam várias lições ao mesmo tempo! Que a estratégia "low carb" quando devidamente calculada e prescrita de forma individualizada por profissional nutricionista pode trazer sim benefícios à saúde, e que a "low carb" não deve ser praticada de maneira aleatória, com o objetivo simplório de queimar calorias as custas do alto consumo de proteínas animais e gorduras saturadas, e que esta prática por tempo prolongado pode aumentar o risco de morte. E principalmente, que as faculdades devem ensinar melhor seus alunos a traduzir e interpretar os artigos científicos para que não disseminem ideias errôneas a população. O problema não está e nem nunca esteve no carboidrato, e sim na população que adora disseminar notícias sensacionalistas gerando o caos para ganhar audiência.



Dra Thayana Albuquerque

Thayana Albuquerque Kirchhoff está sempre investindo em conhecimento e modernidade. Sua clínica possui exames e tratamentos inovadores para auxiliar a saúde e o emagrecimento de seus clientes.


Nutricionista com 10 anos de experiência, Mestre em Neurociências e Biologia Celular, Pós Graduada também em Geriatria e Gerontologia, Nutrição e Suplementação Esportiva.



Possui expertise no Tratamento da Obesidade e Emagrecimento, com curso de Extensão em Medicina da Obesidade pela Universidade de Harvard em Boston. Realizou treinamento profissional em Medicina Anti-Aging em Nova Iorque no Salerno Center Complementary Medicine, e em Análise de Perfil Nutrigenético na Nutrigenetic Research em Zurique.



Única nutricionista do Pará a receber o Selo de Referência Nacional, Troféu de Melhores do Ano 2016 e 2017 pela ANCEC (Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação), o Troféu Latin American Awards 2016 e o Global Quality Certification.





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Tabu ainda é principal obstáculo para combate ao suicídio


Algumas coisas me soam estranhas, até parece que não evoluíram como a tecnologia ou com a ciência. Estamos em pleno século XXI e muitas pessoas ainda não aceitam o fato de que depressão é doença! Isso mesmo, basta você ouvir alguém dizer que faz tratamento com anti depressivos que as pessoas já começam a te olhar com outros olhos, a te ver como uma pessoa "maluca". Outras, tratam o assunto com pouco caso, outras até ironizam achando que isso é frescura.

Bom, que já passou por isso ou quem já teve alguém na família com esse problema sabe que depressão não é frescura, que é doença e que é sério! Que a pessoa precisa muito mais do que remédios. Que ela precisa acima de tudo aceitar o seu problema, precisa de apoio dos que estão mais próximos para poder seguir em frente e que a terapia é um passo fundamental para conseguir se livrar dos medicamente. Uma vez com depressão, você pode fazer o tratamento, ficar longe dos remédios por um tempo, mas pode voltar a "cair no poço" novamente. Mas o porquê disso?

Todos nós nos sentimos, vez ou outra em nossas vidas, tristes ou deprimidos. Essa é uma reação natural à perda, por exemplo, aos desafios da vida ou até mesmo à baixa auto-estima. Mas muitas  vezes esse sentimento de tristeza se torna intenso, dura longos períodos e retira a pessoa da vida normal. É aí que vem a depressão, o mais comum dos transtornos mentais. Mas como eu disse, ela não é frescura e é uma doença tratável. Os tipos de depressão são: clássica, distimia, transtorno bipolar e sazonal.

A Organização Mundial da Saúde calcula que, em vinte anos, a depressão ocupará o segundo lugar no ranking dos males que mais matam. E, em função disso, foi criado o setembro amarelo, como um chamado de alerta ao suicídio, que também é um tabu. E foi justamente nesse mês, que eu perdi um grande amigo, que sofria de transtorno bipolar, que por ser chamado de louco, resolveu parar de tomar seus medicamentos, cansou de ser julgado, mas sozinho, isolado e com uma série de problemas com os quais não soube lidar sozinho, achou uma única saída para seus problemas: tirar a sua própria vida. E é por isso mesmo que eu escrevo esse post, como um alerta, como uma forma de ajudar você ou alguém da sua família que procura ajuda.

Reconhecer que você está com depressão não é fácil, digamos que esse seja o maior obstáculo para diagnosticar e tratar a depressão, e para isso você precisará de um profissional de gabarito: o psiquiatra. O psiquiatra tem um papel difícil, ele não tem como fazer uma tomografia, uma ressonância, um raio X para diagnosticar ou medicar você. Ele vai conversar, ouvir seus problemas e nem sempre vai acertar na medicação no primeiro momento. Mas acredite e persista sempre.

Infelizmente, aproximadamente metade das pessoas que passa pela depressão nunca tem a doença diagnosticada ou tratada. E isso pode ser uma ameaça: mais de 10% das pessoas que têm depressão se suicidam. Aqui estão alguns sinais aos quais você deve ficar atento: Tristeza, Perda de interesse por coisas que antes você gostava, Falta de energia Dificuldade de concentração, Dificuldade de tomar decisões, Insônia ou sono em excesso, Problemas no estômago ou na digestão, Sentimento de desesperança, Problemas sexuais, como a falta de interesse, Dores, Mudança no apetite, levando ao ganho ou à perda de peso, Pensamentos de morte, suicídio e auto-mutilação e Tentativa de suicídio.

Nesse mês da campanha brasileira de combate ao suicídio – a Doctoralia, plataforma que conecta profissionais de saúde e pacientes, conversou com especialistas para desvendar os principais estigmas sobre esse assunto. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 o Brasil registrou 11.433 mortes por suicídio, número 2,3% maior do que o registrado no ano anterior. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 322 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão, transtorno mental mais associado ao risco de suicídio, sendo 11,5 milhões de brasileiros – deixando o país em quinto lugar do mundo entre os mais afetados e em primeiro quando se fala de América Latina. 

Entre as principais questões, o tabu e o preconceito existente em relação aos transtornos mentais ainda são as principais barreiras ao tratamento. “É possível observar uma mudança de mentalidade, mas ainda precisamos melhorar muito. Esse cenário não está tão ruim como era há 20 anos, mas na prática vemos muito preconceito, às vezes isso vem do próprio paciente”, destaca o psiquiatra e membro da Doctoralia, Rafael Dias Lopes. “Por ser uma doença de ordem mental, acontece de a pessoa ser subestimada, questionada e até ter seu problema minimizado e relativizado”, completa a psicóloga especialista em saúde mental e membro da Doctoralia, Tatiane Paula Souza.

Os profissionais são unânimes dizendo que o primeiro passo do tratamento é acolher a pessoa que se encontra em situação de risco. “Ela precisa sentir que pode falar sobre o que está sentindo, que não será julgada por isso e nem terá seu problema tratado como frescura”, pontua Dr. Rafael Dias Lopes. “A pessoa que está em sofrimento e chega a verbalizar que tem vontade de sumir ou que não aguenta mais viver, precisa se sentir acolhida, o que não acontece geralmente. É preciso entender que não se trata de uma pessoa fraca, pelo contrário, ela é corajosa e está buscando ajuda”, completa Tatiane.

Dúvidas comuns
Dentro da plataforma, a Doctoralia dispõe do serviço “Pergunte ao Especialista” - que permite tirar dúvidas sobre saúde, de forma gratuita e anônima. A maior parte das dúvidas relacionadas a esse assunto são sobre as medicações para o tratamento da depressão. Entre elas é possível observar questionamentos sobre quais são os riscos de dependência e os efeitos colaterais de medicamentos para tratamento dessa patologia. 

Os especialistas esclarecem que existem diversos transtornos mentais que podem estar associados ao suicídio e a necessidade de medicação varia de acordo com o caso, portanto somente um médico pode avaliar o paciente e medicar de acordo com o quadro de cada um. “A depressão é a causa mais conhecida para o suicídio, mas não é a única. A pessoa precisa passar por uma avaliação para se estabelecer o diagnóstico, depois disso é possível discutir a medicação, dosagem e duração necessária de tratamento. Também é importante unir o acompanhamento do psiquiatra com o tratamento psicológico”, pontua Dr. Rafael. 

De forma geral, todos os profissionais sinalizam que é essencial observar os sinais que podem indicar mudanças comportamentais de uma pessoa com risco de suicídio e buscar ajuda profissional é fundamental. “O isolamento, por exemplo, pode ser um forte indício. Se a pessoa muda muito o seu comportamento habitual, abandonando as coisas do dia a dia, não quer conversar, chora muito, fala sobre morte ou faz referências ao suicídio, é essencial consultar um profissional o quanto antes”, aponta Dr. Rafael. A psicóloga Tatiane sinaliza ainda que os sinais podem ser discretos e não verbais. “A pessoa pode apresentar bastante ambivalência, pois existe um conflito interno. De modo geral, o comportamento é marcado por um sofrimento intenso, com traços de desesperança e desamparo”.

Sobre a Doctoralia
Parte do Grupo DocPlanner, a Doctoralia é uma plataforma que conecta pacientes e profissionais de saúde, proporcionando uma experiência de cuidados e tratamentos próxima e mais humanizada. A plataforma oferece um espaço para perguntas, troca de opiniões e busca segmentada por especialistas de acordo com as necessidades de cada pessoa. Para os profissionais e centros de saúde, a Doctoralia auxilia no gerenciamento de pacientes, ampliando a presença on-line do profissional e melhorando a eficiência de suas consultas. Para saber mais sobre a empresa visite: www.doctoralia.com.br

Sobre o Grupo DocPlanner
O Grupo DocPlanner, fundado em 2012 na Polônia, oferece serviços para mais de 25 milhões de pacientes por mês e gerencia cerca de 700.000 reservas de consultas mensais. A empresa tem mais de 2 milhões de profissionais disponíveis e 2 milhões de opiniões de pacientes nos 18 países em que está presente.

Acesse: Doctoralia no Facebook: @doctoralia.br
 
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Os desenhos animados e valores morais e sociais que eles transmitem

Você que é mãe ou pai se preocupa com o que seu filho anda assistindo na TV ou no tablet? Deveria! Muitos desenhos passam mensagem subeliminares que muitas vezes podem até passar desapercebidas. No tablet é ainda pior. Além das youtubers que recebem brinquedos para gravar vídeos e fazer publicidade, como o caso das bonecas LOL que viraram febre através desse único canal como veículo de divulgação, alguns desenhos que jorragam sangue, outros que ao invés de serem Peppa Pig são Peppa Pinto, onde o rosto tem formato de pênis, enganam as crianças e você acaba ficando passada. Sim, eu fui vitima de um desenho disso e fiquei passada quando vi. Agora, sempre baixei um aplicativo kids e monitoro 100% do tempo.

Mas por outro lado temos bons exemplos para citar e não podemos deixar de citá-los, para que vocês incentivem suas crianças já que as animações costumam marcar a infância. Ah, e como lembro dos Smurfs, Capitão Caverna, Scooby Doo entre outros. Às vezes as marcas são tão fortes que até mesmo na fase adulta, a pessoa carrega consigo a lembrança daquele desenho favorito. Mas mais do que entretenimento, estas produções podem promover estímulos didáticos importantes para o exercício de valores morais e sociais. 

A psicóloga Ana Paula Machado de Moura explica que as produções costumam usar a ludicidade para abordar temas do cotidiano das crianças e dos adolescentes e esta estratégia se torna grande aliada do processo de conhecimento de novos universos. “Assim como brincadeiras e jogos, os desenhos animados conseguem emitir mensagens de algo e de uma situação de forma leve e acessível, facilitando o processo de aprendizagem”, explica. A profissional relembra que no universo das animações os conceitos passam a ser apresentados de acordo com a faixa de idade e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Por exemplo, para abordar a importância de se estudar, a animação pode mostrar um animal realizando experiências no seu dia a dia. “Os espectadores têm a oportunidade de refletir e consequentemente repensar conceitos abstratos e sentimentos que envolvem a sociedade e a convivência entre as pessoas”, acrescenta.

Com o auxílio da psicóloga, selecionamos aqui cinco animações nacionais que exercitam valores morais e sociais no dia a dia das crianças e adolescentes. Vem conferir:


Show da Luna: 
Série de produção nacional, pela TV PinGuim, conta a história da curiosa Luna que tem seis anos de idade e ama ciências. Nos episódios ela faz descobertas no cotidiano da sua casa, realizando experiências e observando situações, mostrando de forma lúdica o quanto a aprendizagem pode ser divertida. Ela convive com seu irmão Júpiter de 4 anos e o furão de estimação, Cláudio o que também estimula a convivência social.


Boris e Rufus: 
Produzido pela brasileira Belli Studio, retrata a rotina de Boris, um cachorro ranzinza, e Rufus, um furão brincalhão e muito inteligente, que se envolvem em situações ao acessar a interpetnet e outras tecnologias. São vizinhos de Leopoldo, um gato competitivo. Quando os donos saem de casa, os personagens assumem características humanas e exercitam valores de auxílio ao próximo e amizade. Além disso, a produção ajuda na reflexão dos conceitos sociais e respeito às diferenças.


Peixonauta: 
A série nacional da TV PinGuim que exibe o cotidiano do detetive que é um peixe, mas utiliza trajes de astronauta, que lhe permite voar e respirar fora d’água. Ele conta com a ajuda de seus amigos e de uma bola mágica para resolver mistérios. Sempre que eles solucionam alguma situação, recebem uma recompensa. A produção passa a ser um estímulo para que as crianças vejam as diversas situações do dia a dia de maneira leve e acessível.


Carlos: 
Com produção brasileira da Spirit Animation Studios, retrata a rotina de Juanito, um menino que adora comer alimentos não saudáveis. No entanto, para estimular os hábitos alimentares mais benéficos para a saúde, o garotinho conta com a ajuda de Carlos, um herói que vive na sua consciência. Uma animação que promove o exercício da vivência em sociedade e a conscientização das responsabilidades.


Meu Amigãozão: 
Série produzida entre parcerias brasileiras, norte-americanas e canadenses, nos estúdios 2D Lab e Breakthrough Animation, conta a história de três crianças que mantêm uma amizade com um canguru carente, um elefante carinhoso e uma girafa otimista. Os animais auxiliam os pequenos a superar dificuldades na escola, exemplificando uma reflexão das situações e experiências difíceis de abordar.

Belli Studio
Site: www.bellistudio.com.br
Facebook: www.facebook.com/serieboriserufus
Instagram: www.instagram.com/boris_e_rufus
Youtube: https://www.youtube.com/boriserufus
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Tem medo de viajar sozinha?

Viajar é sempre bom. Sair do ambiente, da rotina e curtir um lugar diferente, conhecer pessoas. Viajar para o exterior então, é sempre muito melhor. Novas culturas, diferentes comidas, bons passeios.

Sempre falamos que mãe não tira férias mas isso não é completamente verdade. Meu marido e eu sempre viajávamos, quando éramos somente um casal, pelo menos uma vez ao ano, ao exterior. Depois que as meninas nasceram ele continuou viajando a negócios. É a mesma coisa? Não, não é, mas mesmo assim é um momento dele, onde ele se permitia sair da rotina, do ter que trocar fraldas, fazer mamadeiras, colocar as meninas para dormir, levar à escola, entre outras atividades em família. E, querendo ou não, isso já era uma válvula de escape no quesito " desestressar da rotina do lar". Foi então que no final do ano passado ele me disse que eu precisava fazer o mesmo: viajar. Fiquei com receio de deixar as meninas uma semana, mas a viagem à Disney era um convite irrecusável, na semana da Black friday nos EUA (lá de fato o dia é real e os descontos são reais e eu ainda vou montar um post sobre isso). Então eu fui. Não fui sozinha, fui com a minha cunhada, enquanto deixei as crianças com ele, sobre os cuidados extras das duas avós.

Esse ano surgiu novamente a oportunidade, para Orlando na Black Friday e eu não pensei duas vezes, mas na hora de comprar as passagens, dinheiro curto e querendo economizar para as compras, decidimos por um voô com escala e eu teria que ir sozinha. Tenho inglês, enferrujado, mas dá pra me virar, mas bateu o medo. Vou encontrar minha cunhada e uma amiga por lá mas vou chegar um dia depois e voltar um dia antes, voôs diferentes, aeroportos diferentes e eu vou SOZINHA!

Vou sair de Guarulhos, meu vou vai para Washington e eu tenho apenas uma hora e meia para passar pela imigração, trocar as malas de esteira e pegar um voô doméstico para chegar em Orlando, onde minha cunhada estará me esperando. Na volta o voô é direto, mas volto sozinha. No começo bateu uma insegurança mas depois eu me senti poderosa. Um sentimento de "eu posso", "eu consigo" me fez sentir forte, importante e eu acho que era isso mesmo que eu estava precisando na minha vida depois de tantos anos. Um desafio. Não sei o que me aguarda: minha mala vai extraviar? vou dar conta com o meu inglês? vou conseguiu pegar o outro avião a tempo? Mas eu vou ... E você, como encararia essa situação?

De acordo com a TripAdvisor, portal de viagens que fornece informações e relatos de viajantes, um a cada quatro mulheres brasileiras viaja sozinha. Achei esse numero fantástico. Nós mulheres ganhamos força e já representamos um número expressivo não acham? Já o número de ofertas de intercâmbio para quem tem entre 30 e 40 anos aumentou 80% e isso deixa claro o motivo "qualificação em busca de melhores empregos e salários". 

Se você tem medo de viajar sozinha não precisa necessariamente encarar uma viagem para o exterior. Me lembro de quando fiz intercâmbio no Canadá e chegou um brasileiro lá que não falava uma única palavra em inglês. Pensei "meu, esse cara tem coragem! Como ele chegou até aqui sem falar um hello?. Você pode começar com uma viagem curta, dentro do Brasil mesmo. Pode cursar um escola de inglês, praticar e depois buscar oportunidades de carreira no exterior. O Canadá tem programas de incentivo a imigração de brasileiros que buscam trabalhar por lá. 

Quando você viaja sozinha, novas portas e um leque de possibilidades se abre para conhecer novas possibilidades e pessoas, viver realmente o lugar. Afinal, quando temos apenas a nós mesmas, tendemos a observar melhor o ambiente em que estamos, o cheiro, a conversa com outras pessoas e sentir a verdadeira atmosfera do lugar. E incomparável e eu digo isso pela experiência que vivi no Canadá.

Para deixar esse post bem completinho e atrativo pra você, deixo aqui 5 razões para que você se sinta empodeirada e coloque em prática seus planos para viajar sozinha. Essas são dicas da especialista Lorena Peretti:




O poder de decisão
Viajando sozinha você e só você vai lidar com o que der certo e errado na viagem. E mais do que isso sentirá o quanto a sua mente se transforma com esse poder de decisão. Aprende a ter jogo de cintura, pedir ajuda a pessoas locais, enfim interagir com o novo. Lembre-se que a criatividade nasce da combinação das experiências que já tivemos, logo você voltará para a sua rotina com inovações e maior poder de decisão sobre a sua vida.


Planeje as suas finanças
Seja por um período de um mês ou três meses é necessário ter em mente o valor que vai colocar para a realização da viagem e sempre reservar 15% a mais do valor pensado. Os imprevistos acontecem. Pesquise a moeda do local que pretende fazer a viagem e\ou intercâmbio e se for mochilar lembre-se que os cartões são mais seguros que uma grande quantidade de dinheiro em espécie. Não é porque você chegou nos 30 anos que precisa ter muito dinheiro para viajar. Há hostes, Couchsurfing, casa de família, e outros tipos de acomodações bem mais em conta do que hotéis.


A conquista da liberdade
Algo que procuramos tanto e muitas vezes queremos uma receita de bolo de como consegui-la. Viajando sozinha você perceberá que a liberdade é o oposto da solidão. Afinal, se ficar com vontade de mudar totalmente o roteiro, você pode, se decidir ficar até tarde na cama também está permitido. Enfim, você toma as decisões e não precisa se preocupar em negociar nada. Ao provar dessa liberdade, você vai querer mais, acredite!


Você vai perceber que não é a única que está viajando sozinha
Viajar na própria companhia é mais comum do que você imagina. Durante o percurso, você vai cruzar com mulheres e homens reservando esse tempo para si mesmos, e lhe dará a oportunidade de conhecer a experiência do outro e de outras culturas. E acredite é normal muitos desses amigos que você fará no caminho se tornarem amigos ao longo dos anos. Mesmo com a separação geográfica, muitas vezes.


A sua carreira e qualidade de vida dará um up
Aqui não cito apenas a parte de ganhos financeiros mais também a forma como você conduzirá o seu trabalho. Ao retornar você perceberá se gosta realmente da sua função, o que pode mudá-la, e claro aumenta a sua capacidade de negociação. Você enfrentou o mundo. Logo, enfrentar os desafios da rotina será mais fácil que antes.
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Férias escolares aumentam preocupação dos pais com os acidentes em casa

As férias escolares do meio do ano, mais conhecidas como recesso escolar, chegaram! Claro que ter um filho em casa em tempo integral pode ser mais divertido, e se você tem o privilégio de poder ficar com ele, seja conseguindo férias no seu trabalho, ou mesmo não precisando trabalhar fora (porque mãe trabalha e muito em casa), é ainda mais bacana. Mas nem tudo é um mar de rosas.

Ter os filhos dentro de casa por mais tempo e ter que gerenciar essa mudança na rotina, causa mais preocupação para os pais. Você sabia que nesse período os números de acidentes domésticos como quedas, choques elétricos, queimaduras entre outros aumentam?

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) aponta o aumento dos números totais de acidentes de origem elétrica. Um aumento de 33,6% entre 2013 e 2017 parece e é assustador e alarmante. As crianças, apesar de não figurarem como sendo a maioria, ainda são vítimas de instalações elétricas malfeitas, porém os jovens adultos são os que mais se acidentam com eletricidade. 50% dos acidentes aconteceram com jovens entre 21 e 40 anos. 

A ilustração abaixo demonstra os dados alarmantes quando falamos de crianças a jovens, separados em duas categorias: de 0 a 5 anos e de 6 a 15 anos:


A pesquisa realizada pela Abracopel (Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro dos Acidentes de Origem Elétrica - Ano Base 2017) demonstra um aumento de 35% em mortes de crianças entre 0 e 5 anos por choque elétrico. Já a morte pela mesma causa e período para crianças entre 6 e 15 anos aumentaram 27%.

A entidade revela que as principais causas dos choques elétricos foram:
* Tomadas sem proteção;
* Fios desencapados;
* Extensões; e
* Fuga de corrente em eletrodomésticos como ventiladores, geladeiras e máquinas de lavar. 


De acordo com o Ministério da Saúde, os acidentes ou lesões não intencionais são as principais causas de morte de crianças de um a 14 anos no Brasil e pelo menos 90% poderiam ser evitados com atitudes preventivas. Ao todo, mais de cinco mil crianças morrem e cerca de 110 mil são hospitalizadas anualmente.

Especialistas ressaltam que os cuidados preventivos dentro de casa precisam ser observados regularmente, pois as estatísticas mostram que os perigos mudam de acordo com o desenvolvimento e crescimento dos bebês e crianças. Enquanto o processo de desenvolvimento das habilidades motoras, cognitivas e sensoriais não é completo, as crianças ficam vulneráveis a uma série de riscos, portanto além das medidas a serem tomadas é preciso atenção constante.

Acidentes domésticos em relação à mortalidade

Acidentes domésticos em relação à hospitalização

Além de todos esses dados, mais alguns pontos que gostaria de deixar nesse artigo, como mãe experiente de duas meninas. Espero que elas sejam úteis, pois muitas delas me ajudaram e muito e eu não poderia deixar de compartilhar aqui.
Aqui em casa uma grande vilã em acidentes foi a gaveta dos brinquedos. pesquisando sobre o assunto li um artigo em que os médicos alertavam que prender as mãos na porta pode causar desde pequenos arranhões e inchaços, até lesões ou faturas graves, principalmente no caso dos bebês, cujos membros ainda não estão formados completamente. Por isso, é importante avaliação médica imediata após o acidente. Aí descobri que haviam várias alternativa para evitar esse tipo de acidente. E ainda legais! Coloque um protetor nas portas e gavetas para que a criança não prenda mãos e dedos, evitando acidentes:


Para quem tem criança na faixa de um ano e meio, da altura da mesa em formato quadrado ou retangular, vale muito a pena investir na proteção dos cantos. Muitos acidentes domésticos ocorrem pois as crianças tendem a andar ou correr em vota da mesa e bater a cabeça bem na quina, o que geralmente pode causar no mínimo um "galo", ou até mesmo um corte e alguns pontos.



Cuidado com móveis como racks, cadeiras, banquinhos e até mesmo a cadeira de alimentação. Lembre-se que dependendo da idade da criança, elas vão querer explorar tudo. Então poderão querer subir e um queda poderá ocorrer. Cuidado com os acessórios, os enfeites deixados próximos a altura da criança, principalmente baterias e moedas. Se elas forem ingeridas causarão sérios problemas de saúde e poderão levar seu filho ao óbito.

Produtos de limpeza tais como água sanitária, álcool, sabonete líquido, veneno para matar insetos, entre outros, tudo deverá ser mantido no alto, longe do alcance da criança de qualquer idade.

As crianças maiores, principalmente as do sexo feminino, começam a demonstrar um interesse maior por ajudar na cozinha. Cuidado! Os maiores índices de acidentes domésticos acontecem na cozinha. Lavar uma louça e quebrar um copo pode ferir um dedo ou a mão. Pegar uma faca então, nem quero imaginar o perigo. Um forno quente, uma panela aquecida, uma água fervento no canecão. Cuidado! Cozinha não é lugar de criança.

Algumas tarefas domésticas já podem ser ensinadas aos pequenos, de acordo com a sua idade, mas evite algumas como: levar o lixo pra fora, pois ao manusear o lixo sem os devidos cuidados seu filho pode ser exposto ao perigo. Evite ao máximo pedir para que ele remova o pó, pois se ele for alérgico poderá desenvolver alguma complicação clínica. O mesmo vale para varrer a casa.

Claro que esses são apenas alguns pontos abordados, porque quando você tem em casa uma ou mais criança, a supervisão é contínua. Eu tenho duas, e em questão de segundos um delas já me aparece com um machucadinho ou outro. Coisa simples, e claro isso vai acontecer. Estamos falando aqui de acidentes que comprometem a saúde do seu filho, deixando-a exposta de maneira muito mais intensa e perigosa.

Curta as férias, mas não se esqueça: um olho na diversão e o outro na segurança!
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