async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Ariane Baldassin: 2021-01-10


Meu Filho é Um Problema! O Que Eu Devo Fazer? - Conheça os principais Transtornos disruptivos da Infância


Planejados ou não, o fato é que assim que engravidamos e sabemos que estamos gerando ali um ser que, durante anos vai ser totalmente dependente de nós já nos dá um friozinho na barriga. Algumas mamães já começam a se preocupar mesmo na gravidez. Eu me lembro que enquanto uma amiga minha levava a gravidez com se estivesse comendo algodão doce e vivesse no País das Maravilhas, onde tudo era só açúcar, eu estava aterrorizada... pensava em como seria a educação dele, se eu teria condições de dar um bom estudo, como o mundo, e as drogas? Mas nada iria me preparar de fato para os anos seguintes, porque de fato eu teria que vive-los. E quanto eu aprendi - e ainda tenho que aprender - mesmo sendo mãe de duas.
 
Lendo um artigo da Dra Gesika Amorim é Médica Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil, sobre os principais transtornos disruptivos da infância, achei super bacana e resolvi compartilhar com você leitor e leitora porque julgo muito útil. Creio que com ele você poderá entender o porquê está cada vez mais difícil criar e educar seus filhos. Boa Leitura!
 



 

 

 

 

 

 

TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR (TOD)

O TOD, ou Transtorno Opositor Desafiador, é caracterizado principalmente por um comportamento desafiador e desobediente a quaisquer figuras de autoridade. Começa na infância, a partir da idade escolar e é mais comum em meninos.

Como bem explica a Dra. Gesika Amorim, Neuropsiquiatra, pós graduada em Psiquiatria e Neurologia, e referência no tratamento do Autismo: “A criança não cumpre regras, se envolve em confusões constantes e nada lhe faz ter medo. Ela apresenta uma atitude desafiadora e contestadora a autoridade de qualquer adulto o tempo inteiro; se manifesta durante alguns anos ou a vida inteira, e pode ser incurável. Geralmente as causas que vimos são: predisposições neurobiológicas, fatores de risco psicológicos, ambiente social nocivo. Apesar disso, a criança pode se socializar e ter amigos da mesma faixa etária”. O tratamento é feito com sessões de psicoterapia, medicamentos e o acompanhamento de um neuropsiquiatra. 



 

 

 

 


 

 TRANSTORNO DE CONDUTA (TC)

O Transtorno da Conduta e usado para crianças e adolescentes, enquanto o Transtorno de Personalidade Antissocial, aplica-se a jovens a partir dos 18 anos.

São mais frequentes em meninos e suas principais características são as violações de regras, normas sociais e dos direitos individuais. Há desde questionamentos desafiadores à agressões físicas.

A crueldade é comum, inclusive com animais. Praticam bullying na escola, insubordinação, furtos, pequenos delitos, ações impulsivas, provocações, discussões, entre outros.

O TC vai muito além de uma desobediência infantil. É um comportamento constante que a criança tem e que pode ser progressivo.

Segundo a Neuropsiquiatra, Dra. Gesika Amorim, Eles não demonstram sofrimento ou constrangimento com as suas ações. Não sentem culpa e não se importam em ferir os sentimentos das pessoas ou desrespeitar seus direitos.

O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar para lidar com a criança, mas pode ser imprescindível a administração de medicação por um neuropsiquiatra infantil e terapia, de preferência, estendida à família.








 
 
 
 
 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL (TPAS)
Este transtorno é caracterizado pelo desprezo pelos direitos e pelo descaso das consequências do mal que o indivíduo porventura, causa à outras pessoas. Pode ser notado desde a infância, mas seu diagnóstico vem na fase adulta, a partir dos 18 anos. A Dra. Gesika Amorim explica que o antissocial costuma mentir, manipular, infringir leis, não se importa com sua segurança e nem com a dos demais. Não tem nenhum senso de responsabilidade, não consegue sentir a dor ou emoção do outro e também não aprende com erros do passado. Não sentem culpa ou remorso, agem por impulsividade, não sentem nenhum tipo de temor e não conseguem distinguir certo e errado. Em suma, não tem EMPATIA.

A especialista também afirma que eles podem ser charmosos, sedutores e podem apresentar inteligência acima da média. Aprendem muito rápido a observar tudo e todos a sua volta, sempre pensando de que forma conseguirão extorquir ou ter vantagem ao manipular terceiros.

As causas podem ser genéticas, mas o ambiente nocivo; familiares com dependência química ou abusadores, são fatores relevantes, não só no TPAS, mas em todos eles.

O tratamento é feito com neuropsiquiatra e psicoterapeuta, envolvendo terapia e medicamentos.

A Dra. Gesika nos lembra também que, embora pouco comentado, não podemos deixar de falar de um transtorno que causa muita dor, mas ao contrário dos demais, o paciente se condói no sofrimento que causa, que é o: 
 
 




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE (TEI)
Também popularizado como Síndrome do Incrível Hulk, este transtorno é caracterizado por episódios abruptos de perda de controle com impulsos violentos; agressões verbais, discussões ou agressões físicas contra pessoas, animais ou propriedade alheia.

“A agressão no TEI não é premeditada e não tem nenhum objetivo claro. É comum a criança ser dócil e amorosa, mas por qualquer aborrecimento, por menor que seja, tem explosões absurdas. Pode ter sérios desconfortos emocionais seguidos de um grande sentimento de culpa, após seus episódios agressivos. Isto é o que difere este transtorno do TOD do TC e do Transtorno Antissocial. O sentimento de culpa após os eventos.” Diz a Neuropsiquiatra.

O tratamento é medicamentoso, feito com estabilizadores de humor ou neurolépticos, sempre associados à terapia.

Como dito, não há uma só causa que justifique nenhum destes transtornos. Todos podem ter causas genéticas, podem ser consequências do ambiente em que vivem e não há classe social privilegiada. O que se tem a fazer é que todos que cercam esta criança e adolescente, sejam pais, cuidadores e educadores, observem-nos em seu dia a dia e ao notarem algo que sai do comum, busque ajuda. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, mais chances esta criança terá de viver uma vida normal e não desenvolver os demais transtornos, que podem sim, destruir toda uma vida e devastar famílias, complementa a Dra. Gesika Amorim.


CRÉDITOS:
Dra Gesika Amorim é Médica Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. É pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica. É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa.

www.dragesikaamorim.com.br
Instagram: @dragesikaautismo


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O retorno das aulas em 2021

Em coletiva do Governo do Estado de SP no dia 24/12/2020, estabeleceu-se um plano para a retomada gradativa regional da volta às aulas presencial nos municípios de todo o estado, de acordo com as fases de cada cidade (laranja/amarela/verde). Segundo o calendário, as aulas recomeçam no dia 1º de fevereiro nas escolas estaduais e terminam no dia 23 de dezembro, seguindo todos os protocolos de segurança preestabelecidos pelo governo.

 

O retorno das aulas presenciais do ensino básico têm gerado grande polêmica, não só no estado de São Paulo, mas no território nacional como um todo. Embora muitas famílias sejam a favor do retorno às aulas, segundo uma pesquisa realizada pelo Trocando Fraldas, 86% das mães e pais brasileiros não concordam com a retomada das aulas nesse momento.


Muitas são as opiniões a respeito. Se avaliarmos as condições das escolas públicas muita coisa precisa ser melhorada para que, de fato, alunos e professores tenham condições seguradas de frequentarem as escolas. Em se tratando de escolas privadas, haja vista as condições favoráveis como infra estrutura muito mais elaboradas como salas arejadas, maior acesso a álcool em gel e ambientes higienizados assim como suporte para medição de temperatura de alunos antes de ingressarem em suas salas de aula - em função até mesmo da quantidade de alunos. 


Uma coisa não se pode negar: a socialização de crianças, principalmente as que são filhos únicos em fase de educação infantil, são de fundamental importância. No ano de 2020, muitas crianças sofreram de solidão e até de ansiedade porque ficaram reclusas dessa convivência que tinham de estar e brincar com outras crianças, o que é fundamental para a idade delas, para o seu próprio desenvolvimento. Isso sem contar que mães e pais precisaram sair para trabalhar e nem tinham com que deixar seu filhos. Realmente foi um ano bem difícil. Mas o que esperar para 2021?





Talvez um dos grandes legados que essa pandemia tenha nos deixado quando o assunto é educação, é o  método de ensino híbrido, modelo que alia o aprendizado presencial e o online. Já em 2020, as aulas online, gravadas e ao vivo, se tornaram a principal alternativa para a continuidade do ano letivo. Também foi uma das opções para que os alunos pudessem manter contato com os colegas e professores. Com toda certeza essa será a tendência para o ano de 2021.

 

Na escola em que as minhas filhas estudam, já foi ofertada os modelos de aula presencial, com início no final de janeiro, e também on-line. Creio que, dependendo da fase em que a cidade estiver no plano São Paulo, teremos um rodízio de alunos na modalidade presencial a cada semana, adotando-se assim o modelo híbrido. Desta forma, as experiências presenciais e remotas serão somadas para potencializar o processo de aprendizagem dos alunos.

 

O modelo híbrido permitida o contato do aluno com professores e colegas, e ao mesmo tempo permitirá o acesso a aulas remotas. Será uma forma de estudo alternativo para mitigar a forma de contágio, reduzindo ao mínimo a quantidade de alunos nas escolas, ao mesmo tempo que permitirá também reduzir ao mínimo o impacto negativo que a falta do contato das crianças com o seu o ambiente escolar. Creio que temos ai o meio termo entre não termos aulas presenciais e mantermos também as aulas on-line.




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Tornozeleira de Concreto

Recebi essa pauta, um texto muito bem redigido pelo Jornalista e Advogado Fernando Rizzolo, muito bem contextualizado, que decidi compartilhar com você leitor, não apenas para leitura mas também para reflexão:

 


Enquanto se discute no Supremo Tribunal Federal a implementação do “Juiz das Garantias”, eu aqui sentado na minha poltrona, com uma pilha de livros de Direito e Medicina ao meu lado, comemoro, enfim, nove meses de reclusão dentro do meu apartamento. Faço isso por determinação de um vírus chamado SARS-CoV-2, ou coronavírus, que causa a doença chamada Covid-19, e por consciência de que, se eu me expuser por aí, vou me dar mal.

Na verdade, foram nove meses de confinamento e de entendimento de que o Brasil nunca foi tão triste, e que o povo nunca foi tão mal aconselhado por um governo negacionista que xinga, grita, maltrata jornalistas, e que dá o mau exemplo em termos de epidemiologia, sociologia, levando, portanto, milhões a se infectarem, assim como milhares à morte.

Segundo Bolsonaro, a culpa não é dele, mas a responsabilidade é, sim, do seu governo, que, após ter comprado o povo brasileiro pobre com uma ajuda financeira, o que foi bom e devemos reconhecer sua importância, o jogou para a esteira da irresponsabilidade sanitária, levando muitos a minimizarem o risco da contaminação e tantos outros a negarem os efeitos da contaminação.

Muitas vezes tento entender como o Brasil se tornou perigoso, e quanto sinto falta daquele Brasil de Tom Jobim, da melodia que acompanha as ondas do mar, em vez das investidas raivosas de uma parte da população extremista, egoísta, sem a menor empatia com o outro.

Perdemos na verdade o senso de “cuidar do outro”. Tudo que foi proposto na nossa Constituição de 1988, elaborada por homens de bem, se tornou questionável aos olhos dos homens que deveriam perpetuá-la, ficando então a cargo do STF o dever de constantemente observá-la, e, mesmo assim, ainda temos que, enclausurados, lutar pelos direitos fundamentais e pelos avanços já concretizados, como a figura do Juiz das Garantias. Temos hoje uma população carcerária de mais de 750.000 presos, muitos deles cumprindo prisão preventiva, e mesmo assim no pobre Brasil se discute algo já votado e consagrado pelo Congresso.

Que tempos estes em que o discordar recheado de maldade e pouca solidariedade com os pobres assolou o país. Que tempos são estes que me fazem ter uma tornozeleira de concreto, para que, não induzido pelo pouco caso em relação a uma doença contagiosa, me jogue no discurso delirante que faz a população pobre se infectar e promove a superlotação dos hospitais, principalmente os do SUS, que os amantes de Adam Smith querem destruir.

Quando se começa a acreditar que chegou a vacina, o presidente afirma que não vai tomar, ignorando a ética e a responsabilidade do cargo que ocupa e de certa forma induzindo a população ao mau caminho em termos sanitários.

Foram meses me dedicando a proteger minha saúde, pensando sobre o Brasil, um Brasil mais humanizado e mais imunizado, torcendo para que tudo um dia volte ao normal, e que este conjunto, concreto, precaução e indignação, seja libertado por uma vacina, que nos liberte de um vírus e principalmente de uma ideologia contagiosa.

Fernando Rizzolo é advogado, jornalista, mestre em Direitos Fundamentais

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