async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Ariane Baldassin: Acervo Pessoal


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Tem medo de viajar sozinha?

Viajar é sempre bom. Sair do ambiente, da rotina e curtir um lugar diferente, conhecer pessoas. Viajar para o exterior então, é sempre muito melhor. Novas culturas, diferentes comidas, bons passeios.

Sempre falamos que mãe não tira férias mas isso não é completamente verdade. Meu marido e eu sempre viajávamos, quando éramos somente um casal, pelo menos uma vez ao ano, ao exterior. Depois que as meninas nasceram ele continuou viajando a negócios. É a mesma coisa? Não, não é, mas mesmo assim é um momento dele, onde ele se permitia sair da rotina, do ter que trocar fraldas, fazer mamadeiras, colocar as meninas para dormir, levar à escola, entre outras atividades em família. E, querendo ou não, isso já era uma válvula de escape no quesito " desestressar da rotina do lar". Foi então que no final do ano passado ele me disse que eu precisava fazer o mesmo: viajar. Fiquei com receio de deixar as meninas uma semana, mas a viagem à Disney era um convite irrecusável, na semana da Black friday nos EUA (lá de fato o dia é real e os descontos são reais e eu ainda vou montar um post sobre isso). Então eu fui. Não fui sozinha, fui com a minha cunhada, enquanto deixei as crianças com ele, sobre os cuidados extras das duas avós.

Esse ano surgiu novamente a oportunidade, para Orlando na Black Friday e eu não pensei duas vezes, mas na hora de comprar as passagens, dinheiro curto e querendo economizar para as compras, decidimos por um voô com escala e eu teria que ir sozinha. Tenho inglês, enferrujado, mas dá pra me virar, mas bateu o medo. Vou encontrar minha cunhada e uma amiga por lá mas vou chegar um dia depois e voltar um dia antes, voôs diferentes, aeroportos diferentes e eu vou SOZINHA!

Vou sair de Guarulhos, meu vou vai para Washington e eu tenho apenas uma hora e meia para passar pela imigração, trocar as malas de esteira e pegar um voô doméstico para chegar em Orlando, onde minha cunhada estará me esperando. Na volta o voô é direto, mas volto sozinha. No começo bateu uma insegurança mas depois eu me senti poderosa. Um sentimento de "eu posso", "eu consigo" me fez sentir forte, importante e eu acho que era isso mesmo que eu estava precisando na minha vida depois de tantos anos. Um desafio. Não sei o que me aguarda: minha mala vai extraviar? vou dar conta com o meu inglês? vou conseguiu pegar o outro avião a tempo? Mas eu vou ... E você, como encararia essa situação?

De acordo com a TripAdvisor, portal de viagens que fornece informações e relatos de viajantes, um a cada quatro mulheres brasileiras viaja sozinha. Achei esse numero fantástico. Nós mulheres ganhamos força e já representamos um número expressivo não acham? Já o número de ofertas de intercâmbio para quem tem entre 30 e 40 anos aumentou 80% e isso deixa claro o motivo "qualificação em busca de melhores empregos e salários". 

Se você tem medo de viajar sozinha não precisa necessariamente encarar uma viagem para o exterior. Me lembro de quando fiz intercâmbio no Canadá e chegou um brasileiro lá que não falava uma única palavra em inglês. Pensei "meu, esse cara tem coragem! Como ele chegou até aqui sem falar um hello?. Você pode começar com uma viagem curta, dentro do Brasil mesmo. Pode cursar um escola de inglês, praticar e depois buscar oportunidades de carreira no exterior. O Canadá tem programas de incentivo a imigração de brasileiros que buscam trabalhar por lá. 

Quando você viaja sozinha, novas portas e um leque de possibilidades se abre para conhecer novas possibilidades e pessoas, viver realmente o lugar. Afinal, quando temos apenas a nós mesmas, tendemos a observar melhor o ambiente em que estamos, o cheiro, a conversa com outras pessoas e sentir a verdadeira atmosfera do lugar. E incomparável e eu digo isso pela experiência que vivi no Canadá.

Para deixar esse post bem completinho e atrativo pra você, deixo aqui 5 razões para que você se sinta empodeirada e coloque em prática seus planos para viajar sozinha. Essas são dicas da especialista Lorena Peretti:




O poder de decisão
Viajando sozinha você e só você vai lidar com o que der certo e errado na viagem. E mais do que isso sentirá o quanto a sua mente se transforma com esse poder de decisão. Aprende a ter jogo de cintura, pedir ajuda a pessoas locais, enfim interagir com o novo. Lembre-se que a criatividade nasce da combinação das experiências que já tivemos, logo você voltará para a sua rotina com inovações e maior poder de decisão sobre a sua vida.


Planeje as suas finanças
Seja por um período de um mês ou três meses é necessário ter em mente o valor que vai colocar para a realização da viagem e sempre reservar 15% a mais do valor pensado. Os imprevistos acontecem. Pesquise a moeda do local que pretende fazer a viagem e\ou intercâmbio e se for mochilar lembre-se que os cartões são mais seguros que uma grande quantidade de dinheiro em espécie. Não é porque você chegou nos 30 anos que precisa ter muito dinheiro para viajar. Há hostes, Couchsurfing, casa de família, e outros tipos de acomodações bem mais em conta do que hotéis.


A conquista da liberdade
Algo que procuramos tanto e muitas vezes queremos uma receita de bolo de como consegui-la. Viajando sozinha você perceberá que a liberdade é o oposto da solidão. Afinal, se ficar com vontade de mudar totalmente o roteiro, você pode, se decidir ficar até tarde na cama também está permitido. Enfim, você toma as decisões e não precisa se preocupar em negociar nada. Ao provar dessa liberdade, você vai querer mais, acredite!


Você vai perceber que não é a única que está viajando sozinha
Viajar na própria companhia é mais comum do que você imagina. Durante o percurso, você vai cruzar com mulheres e homens reservando esse tempo para si mesmos, e lhe dará a oportunidade de conhecer a experiência do outro e de outras culturas. E acredite é normal muitos desses amigos que você fará no caminho se tornarem amigos ao longo dos anos. Mesmo com a separação geográfica, muitas vezes.


A sua carreira e qualidade de vida dará um up
Aqui não cito apenas a parte de ganhos financeiros mais também a forma como você conduzirá o seu trabalho. Ao retornar você perceberá se gosta realmente da sua função, o que pode mudá-la, e claro aumenta a sua capacidade de negociação. Você enfrentou o mundo. Logo, enfrentar os desafios da rotina será mais fácil que antes.
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Relacionamento: Qual o valor do tempo e a experiência?



Via de regra, entrar em um relacionamento é dar um tiro no escuro”, reflete Camilla Couto, orientadora emocional para mulheres com foco em relacionamentos e criadora e autora do Blog das Amarildas, no qual fala sobre questões conectadas com o amor e as relações. “O tempo e a experiência vão, aos poucos, nos mostrando o que vale ou não a pena, já que é impossível prever com precisão o desenrolar de uma história a dois”, complementa ela. Segundo Camilla, até algum um tempo atrás, o pensamento coletivo era de que o “certo” era ter um único grande amor, um relacionamento para a vida toda: “consequência disso é que muitos casais permaneciam juntos, mesmo com relações problemáticas, por pura imposição social”, enfatiza.

Ela lembra que os tempos mudaram, mas o valor da experiência continua sendo uma tônica especial para o aprendizado no amor: “Sem querer dizer o que é “certo” ou “errado”, pois tais conceitos não passam de julgamentos, é importante lembrar que a gente realmente não nasce sabendo se relacionar. Quando crianças, somos naturalmente egoístas e muitas pessoas seguem carregando essa característica na fase adulta. Isso sem contar com os demais elementos da personalidade de cada um: possessividade, ciúme, controle e por aí vai. Relacionamentos são muito valiosos, pois nos ajudam a nos conhecer melhor e a transcender aspectos nossos indesejáveis, que num caminho solitário, acabam ficando ocultos”.

Segundo a orientadora, é aí que entram as experiências. Algumas trarão felicidade, outras nem tanto. Mas todas, sem dúvida, trazem muitos aprendizados. É claro que o amor é um elemento essencial no início de um relacionamento, mas ela explica que, mais que amor, temos que ter uma boa dose coragem: “o amor vai sendo construído aos poucos. Entretanto, sem coragem fica muito difícil se abrir, se envolver, conhecer o outro e acolher o novo. E mesmo quando há amor, ou uma paixão avassaladora que ajuda nos primeiros tempos, é a experiência que se tem convivendo que mostra se aquele relacionamento é ou não bom, construtivo e engrandecedor para o casal”.

Camilla lembra: “paixões vêm e vão. O amor fica. Ou, ao menos, deveria ficar. Ele é construído a partir do respeito, da reciprocidade, do equilíbrio, da aceitação das diferenças... E tudo isso leva tempo. Quem entra num relacionamento achando que terá controle sobre tudo já começa do jeito mais doloroso”. O segredo para evitar o sofrimento desnecessário, segundo ela, é acolher o que vem, mesmo que sejam decepções e frustrações. O medo de se machucar talvez seja o maior vilão que nos impeça de nos relacionarmos, pois nos priva de aprender e crescer.

Mas o risco existe em tudo, e por que não arriscar e tentar ser feliz? Vale a pena tentar. E se não der certo? O rompimento é o melhor caminho! Como ressalta um amigo meu, psicoterapeuta que atende em seu consultório casais, por mais que você não esteja feliz no seu relacionamento, ninguém merece ser traído. Todos merecem ser tratados com respeito e dignidade. Então, se dê ao respeito e seja honesto. Se algo não vai bem no seu relacionamento ou na sua via amorosa, tente refletir sobre os pontos que não lhe agradam sobre o seu parceiro, mas tente ouvir o lado dele também para tentar corrigir as suas falhas. Afinal, você também é humana e tem lá os seus defeitos. Não tente cobrir o "sol com a peneira", como diz o ditado popular.

Estar com alguém é uma verdadeira escola. Sim, talvez aquela pessoa não seja para você. Mas só o tempo e a experiência dirão. E se não for, tudo bem. Os aprendizados serão para toda a vida. A experiência nos traz sabedoria para escolher caminhos futuros. Portanto, em vez de tentar prever, experimente. Corra o risco de ser feliz, de crescer, de aprender. Deixe o tempo e a experiência se encarregarem. Descubra aos poucos se é amor”, reforça Camilla. Para ela, precisamos caminhar sem cobranças, sem expectativas exageradas e, especialmente, sem afobação.

Por outro lado, ficar ao lado de uma pessoa sem ter amor, compreensão e reciprocidade também não é um dos melhores destinos não é mesmo? Se você já tentou tudo o que esteve ao seu alcance, deu as chances e o seu parceiro ou parceira não mudou, coloque um ponto final e siga em frente. Todos tem o direito de buscar o amor. Amar e se sentir amada. Afinal, do que vale essa vida senão ser feliz? Eu, Ariane, penso assim. Camilla complementa dizendo a vida é um aglomerado de experiências, que nos fazem amadurecer e aprender. 

E mesmo ao leito de nossa morte podemos afirmar que não sabemos de nada. Como dizia a minha falecida avó "eu morro e não vejo tudo", e de fato isso é uma realidade.

O amor pode ser o continuamento de uma paixão. Ele permanece, supera! A Paixão é avassaladora. Veja, às vezes fica pouco, às vezes fica um tempo a mais. Ela é perigosa. Pode destruir casamentos, relacionamentos, vidas. Ela suga! Mas de fato um relacionamento, nunca é fácil. E se ele não é no ambiente empresarial, quanto mais em família quando se vive em um lar com fílhos. Há momentos em que estamos tão esgotadas com os afazeres que, literalmente, temos vontade de "chutar o balde". Mas somos seres pensantes e conscientes e pesamos. Deixamos o tempo e a experiência nos dar a base que precisamos antes de tomarmos a decisão. Isso é sabedoria!

O texto é lindo, fiz uma pequena adaptação e vale não apenas a leitura mas também a reflexão.

Fonte: Blog das Amarildas adaptado por Ariane Baldassin
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Vamos falar de um assunto sério? Violência sexual infantil

Ocorrências de abuso sexual contra crianças e adolescentes são mais frequentes do que se imagina. Ouvimos um relato aqui ou ali, muitas vezes em jornais ou mídias locais. Alguns casos ganham repercussões maiores, geralmente quando a violência e o abuso acabam resultando em morte. Mas a realidade é horrorizante! Entre 2011 e 2017, o País apresentou um aumento de 83% nos casos de violências sexuais contra crianças e adolescentes, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde.

Dias desses estava em uma dessas comunidades criadas por mães, que tem como objetivo principal trocar experiência. O saber agir e o como agir em determinadas ocasiões, principalmente quando se é mãe ou pai de primeira viagem. Nesse grupo apareceu uma mãe angustiada, totalmente perdida. Ela disse que não sabia o que fazer. Notou que não estava mais vendo a sua filha de 5 anos correr na festa de aniversário das amiguinhas e que resolveu procurá-la. Foi então que viu, no canto de um dos brinquedos - esses que chamamos de brinquedões porque empilham e sobem, porque são grandes, tem obstáculos e várias atividades), um garoto aparentando uns 11 anos colocando as mãos nas partes íntimas da menina. Ela pegou a menina, saiu da festa na hora aos prantos. Não sabia se falava com os pais do garoto, com a mãe da garota da festa, ou se chamava a polícia. Ela era separada e o pai não estava presente. Agora se coloque no lugar dela. O que você teria feito? 

E quem já não ouviu histórias de professores que abusam de suas alunas, que meninos que abusam de meninas mais jovens? Muita calma nessa hora! A especialista Anna Lívia Soares explica quais suspeitas devem ser investigadas e a importância da ajuda profissional. 


Para Anna, psicóloga do Hapvida Saúde, o diálogo entre pais e filhos estabelecesse uma relação de confiabilidade, que se torna uma importante medida. "Orientar a não permitir que pessoas a toquem e fugir de abordagens suspeitas quando adolescentes. Importante também, que quando a criança tentar falar alguma coisa, que ela se sinta ouvida e acolhida. Ou seja, que o adulto não questione aquilo que ela está contando ou que tente responsabilizá-la por algo ocorrido", explica a especialista.

Os pais devem procurar ajuda profissional mediante suspeitas, assim os sinais e a atitudes diferentes podem ser investigadas. "Dependendo da estrutura emocional, apoio recebido, durabilidade do ocorrido, grau de agressividade ou da forma que foi conduzida a situação será possível eliminar traumas com o tempo", reforça Anna Lívia.

É comum as vítimas desenvolverem diversos distúrbios psicológicos, como, quadros depressivos, ansiedade, transtorno do pânico, tentativas de suicídio, instabilidade de humor, problemas de comportamento e rendimento escolar. Existe também a possibilidade desse trauma seguir até a vida adulta.

Mas como identificar que um menor de idade próximo está sofrendo com abusos? A psicóloga do Hapvida Saúde aponta os principais indícios:

• Variações de comportamento: a possível mudança no padrão de comportamento pode ser um fator facilmente perceptível, já que costuma ocorrer de maneira inesperada. Se a criança nunca agiu de determinada forma e, de repente, passa a agir, ou começa a mostrar medos que não tinha antes e mudanças extremas no humor. A alteração pode aparecer com relação a um indivíduo específico, o possível abusador, ou a uma determinada atividade.

• Rejeição: manifestar recusa e reprovação no que se refere ao abusador em diversas situações. Neste caso, vale o bom senso para identificar quando uma proximidade excessiva está fora do normal. 
• Regresso a estágios anteriores: recorrer a comportamentos infantis que já tinha abandonado, por exemplo, fazer xixi na cama, voltar a chupar chupeta ou chorar sem motivo aparente.

• Segredos: para garantir o silêncio da vítima, o abusador pode fazer ameaças e chantagens ou usar presentes para construir uma relação. Por isso, explique aos pequenos que nenhuma pessoa mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com a mãe ou o pai.

• Questões ligadas à sexualidade: apresentar uma sexualidade mais visível. Em outras palavras, quando a criança nunca falou sobre o assunto e começa a criar desenhos similares a genitais ou brincadeiras de cunho sexual.

• Sinais físicos: sintomas de violência sexual que deixam marcas físicas, como lesões, hematomas, dores e inchações nas regiões genitais.

• Situações de negligência dentro do ambiente familiar: descuidos e irresponsabilidade colocam a criança em uma situação de maior vulnerabilidade, por exemplo, passar horas sem supervisão, sem apoio emocional da família e maus tratos sofridos em casa.

Um dias desses uma amiga minha, a Psicóloga Gláucia Maia, especialista em psicologia infantil, enviou um livro eletrônico bem curtinho, desenvolvido justamente para alertar as crianças sobre abuso sexual de uma forma clara e concisa. Pode ser mostrado para crianças a partir de 2 anos de idade sem problemas. Eu assisti o vídeo e realmente ele é bem bom, didático e simples, e acho que vale mesmo a pena usá-lo como forma de  orientar os nossos filhos e ou mesmo alunos (se você for professor ou professora). 



A comunicação e informação pode salvar-los desses indivíduos malfeitores. Compartilhem o máximo que puderem, nosso único objetivo é proteger à quem amamos.
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As férias de julho chegaram, e agora o que fazer com as crianças?

Vivemos em pleno século XXI, marido e mulher trabalhando fora para juntos complementarem a renda familiar e oferecem uma vida melhor aos filhos, que na maioria das vezes passam o dia todo na escola ou o período regular dentro dela e o outro período sob os cuidados de alguém de confiança, seja a avó ou uma babá. Aí as férias escolares de julho chegam e você fica naquele dilema. E agora? Deixo o meu filho em casa, pego uns dias de férias do trabalho pra curtir com ele ou procuro as tradicionais colônias de férias?


E quem disse que ser mãe e pai é fácil? Terceirizar a educação de um filho é! Então que tal vestir seu papel de verdade e curtir as férias ao lado do seu filho e estreitar os laços que os unem? Se a opinião de uma mãe valer pra alguma coisa, então eu deixo ela aqui. Se você tiver a oportunidade de tirar, nem que seja alguns dias de férias do seu trabalho para curtir com seus filhos, faça isso! Você não imagina como isso fará diferença na vida da sua criança. Os filhos pedem e sentem a ausência dos pais e ficam com eles, nem que sejam por apenas uma semana ou alguns dias, vai estreitar ainda mais os laços entre vocês e aumentar a auto confiança da sua criança!

Aproveito esse post para deixar algumas dicas do que fazerem nesses 30 dias de férias, variando nas atividades ...

Brincando em casa
Ficar em casa pode ser um programa legal para os dias mais frios ou chuvosos. Muito cuidado com a cozinha pois segundo estudos esse é o local onde ocorrem o maior índice de acidentes com crianças. Use aquelas grades de proteção para evitar que as crianças entrem no ambiente sem que você note.


Férias é um dos momentos mais esperados para se divertir com os pequenos. Mas também uma época que pede criatividade para gastar a energia das crianças, principalmente, quando passamos bastante tempo em casa. Para ajudar a escrever novas histórias e aproveitar o tempo com quem traz muita alegria e diversão para a nossa vida, preparamos algumas dicas.



Primeiro, tire aqueles jogos de tabuleiro do armário, separe o baralho, o pega-varetas e os mais divertidos que você tiver em casa. Afinal, as brincadeiras antigas nunca saem de moda. Acrescente nesta lista também jogo da velha, elástico, queimada, pega-pega, esconde-esconde ou qualquer brincadeira que tenha marcado a sua infância.



Para a criançada que não abre mão dos seus filmes e séries favoritos, prepare uma maratona no seu serviço de streaming. E não esqueça da pipoca para curtir com os seus pequenos. E por que não preparar uma playlist de música para marcar estes momentos? Ela pode acompanhar até mesmo o lanchinho da tarde.



Cineminha com pipoca e suco: cinema em shopping fica caro né? Então aproveite esses dias e monte um cenário legal. Coloque colchões no chão da sala, apague as luzes, faça pipoca e vale até um chocolate.

Montando cabaninha: pegue lençol e cadeiras, ou mesmo a mesa da cozinha e monte uma cabaninha. Vale fazer uma casinha e colocar muitas bonecas ou um posto de gasolina. Deixe a criatividade fluir.


Brinquedos educativos: vale quebra cabeça, blocos de montar, brinquedos novos ou mesmo os velhos. Só não vale deixar as crianças brincarem sozinhas.


Claro que deixar o filho no computador, celular ou btablet é muito conveniente. Liberar o uso uma hora por dia, desde que monitorado e não próximo a hora de dormir para não prejudicar o sono tudo bem. Mas não abuse. Aproveite os dias e busque alternativas ao ar livre.

Brincado ao Ar Livre

Aproveite os dias mais quentes e ensolarados para brincarem juntos ao ar livre. Visite parques ou zoológicos e conheça novos animais, plantas e crie um cenário para um piquenique. As crianças adoram!



Lara feliz da vida curtindo um dia de passeio no zoológico da cidade.

Que tal voltar a sua infância e brincar de soltar pipa ou pular amarelinha. Vale andar de skate, patins ou bicicleta desde que seja em um lugar seguro. Que tal uma piscina no clube?



Vale até mesmo uma semana em um hotel fazenda para passar mais tempo em contato com a natureza. Que tal brincar no parquinho?



Andar de bicicleta ou patinete é uma ótima pedida!







Ideias legais

E se faltar ideia do que fazer, super indico esse livro que tem uma proposta super bacana:


O  livro “101 coisas para fazer com as crianças antes que elas cresçam” é assinado pela jornalista (e mãe) Roberta Faria, e traz 101 dicas e inspirações bacanas do que fazer com o seu filho. Além de brincarem juntos, vocês ainda ajudam porque o livro traz essa proposta social super bacana!



Taí uma caixinha pequenininha, mais grande em ideias, e que não pode faltar na sua casa. Confesso que quando ganhei não dei a mínima importância. Mas um dia, estávamos eu e a Larinha sozinha aqui em casa e ela "mamãe, vamos brincar de alguma coisa"?, e depois de ouvir isso pela terceira vez, me lembrei da caixinha e resolvi abrir - já fazia um ano que estava guardada. Me surpreendi! São quarenta cartas e em cada uma delas uma ideia de brincadeira. Então eu pedia para a Lara tirar uma carta e se a atividade estava adequada para a idade dela nós fazíamos a brincadeira. Lembro-me que a primeira delas foi construiu um quadrado e depois alguns aviões ou bolinhas de papel e tentar acertar dentro do quadrado. Foi bem legal. Fica essa dica!


Esses livros, sejam só para colorir, ou com atividades de desenhar, ligar pontos, escrever, somar, subtrair, multiplicar, ou mesmo com atividades em inglês fazem sucesso por aqui. São ótimos poque além de curtir um tempo com seu filho você ainda ajuda no desenvolvimento psico motor.

Espero que as férias sejam boas por ai. Por aqui  já estamos nos programando!
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Férias escolares aumentam preocupação dos pais com os acidentes em casa

As férias escolares do meio do ano, mais conhecidas como recesso escolar, chegaram! Claro que ter um filho em casa em tempo integral pode ser mais divertido, e se você tem o privilégio de poder ficar com ele, seja conseguindo férias no seu trabalho, ou mesmo não precisando trabalhar fora (porque mãe trabalha e muito em casa), é ainda mais bacana. Mas nem tudo é um mar de rosas.

Ter os filhos dentro de casa por mais tempo e ter que gerenciar essa mudança na rotina, causa mais preocupação para os pais. Você sabia que nesse período os números de acidentes domésticos como quedas, choques elétricos, queimaduras entre outros aumentam?

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) aponta o aumento dos números totais de acidentes de origem elétrica. Um aumento de 33,6% entre 2013 e 2017 parece e é assustador e alarmante. As crianças, apesar de não figurarem como sendo a maioria, ainda são vítimas de instalações elétricas malfeitas, porém os jovens adultos são os que mais se acidentam com eletricidade. 50% dos acidentes aconteceram com jovens entre 21 e 40 anos. 

A ilustração abaixo demonstra os dados alarmantes quando falamos de crianças a jovens, separados em duas categorias: de 0 a 5 anos e de 6 a 15 anos:


A pesquisa realizada pela Abracopel (Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro dos Acidentes de Origem Elétrica - Ano Base 2017) demonstra um aumento de 35% em mortes de crianças entre 0 e 5 anos por choque elétrico. Já a morte pela mesma causa e período para crianças entre 6 e 15 anos aumentaram 27%.

A entidade revela que as principais causas dos choques elétricos foram:
* Tomadas sem proteção;
* Fios desencapados;
* Extensões; e
* Fuga de corrente em eletrodomésticos como ventiladores, geladeiras e máquinas de lavar. 


De acordo com o Ministério da Saúde, os acidentes ou lesões não intencionais são as principais causas de morte de crianças de um a 14 anos no Brasil e pelo menos 90% poderiam ser evitados com atitudes preventivas. Ao todo, mais de cinco mil crianças morrem e cerca de 110 mil são hospitalizadas anualmente.

Especialistas ressaltam que os cuidados preventivos dentro de casa precisam ser observados regularmente, pois as estatísticas mostram que os perigos mudam de acordo com o desenvolvimento e crescimento dos bebês e crianças. Enquanto o processo de desenvolvimento das habilidades motoras, cognitivas e sensoriais não é completo, as crianças ficam vulneráveis a uma série de riscos, portanto além das medidas a serem tomadas é preciso atenção constante.

Acidentes domésticos em relação à mortalidade

Acidentes domésticos em relação à hospitalização

Além de todos esses dados, mais alguns pontos que gostaria de deixar nesse artigo, como mãe experiente de duas meninas. Espero que elas sejam úteis, pois muitas delas me ajudaram e muito e eu não poderia deixar de compartilhar aqui.
Aqui em casa uma grande vilã em acidentes foi a gaveta dos brinquedos. pesquisando sobre o assunto li um artigo em que os médicos alertavam que prender as mãos na porta pode causar desde pequenos arranhões e inchaços, até lesões ou faturas graves, principalmente no caso dos bebês, cujos membros ainda não estão formados completamente. Por isso, é importante avaliação médica imediata após o acidente. Aí descobri que haviam várias alternativa para evitar esse tipo de acidente. E ainda legais! Coloque um protetor nas portas e gavetas para que a criança não prenda mãos e dedos, evitando acidentes:


Para quem tem criança na faixa de um ano e meio, da altura da mesa em formato quadrado ou retangular, vale muito a pena investir na proteção dos cantos. Muitos acidentes domésticos ocorrem pois as crianças tendem a andar ou correr em vota da mesa e bater a cabeça bem na quina, o que geralmente pode causar no mínimo um "galo", ou até mesmo um corte e alguns pontos.



Cuidado com móveis como racks, cadeiras, banquinhos e até mesmo a cadeira de alimentação. Lembre-se que dependendo da idade da criança, elas vão querer explorar tudo. Então poderão querer subir e um queda poderá ocorrer. Cuidado com os acessórios, os enfeites deixados próximos a altura da criança, principalmente baterias e moedas. Se elas forem ingeridas causarão sérios problemas de saúde e poderão levar seu filho ao óbito.

Produtos de limpeza tais como água sanitária, álcool, sabonete líquido, veneno para matar insetos, entre outros, tudo deverá ser mantido no alto, longe do alcance da criança de qualquer idade.

As crianças maiores, principalmente as do sexo feminino, começam a demonstrar um interesse maior por ajudar na cozinha. Cuidado! Os maiores índices de acidentes domésticos acontecem na cozinha. Lavar uma louça e quebrar um copo pode ferir um dedo ou a mão. Pegar uma faca então, nem quero imaginar o perigo. Um forno quente, uma panela aquecida, uma água fervento no canecão. Cuidado! Cozinha não é lugar de criança.

Algumas tarefas domésticas já podem ser ensinadas aos pequenos, de acordo com a sua idade, mas evite algumas como: levar o lixo pra fora, pois ao manusear o lixo sem os devidos cuidados seu filho pode ser exposto ao perigo. Evite ao máximo pedir para que ele remova o pó, pois se ele for alérgico poderá desenvolver alguma complicação clínica. O mesmo vale para varrer a casa.

Claro que esses são apenas alguns pontos abordados, porque quando você tem em casa uma ou mais criança, a supervisão é contínua. Eu tenho duas, e em questão de segundos um delas já me aparece com um machucadinho ou outro. Coisa simples, e claro isso vai acontecer. Estamos falando aqui de acidentes que comprometem a saúde do seu filho, deixando-a exposta de maneira muito mais intensa e perigosa.

Curta as férias, mas não se esqueça: um olho na diversão e o outro na segurança!
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Como Mãe, o que te faz sentir culpada?

Não adianta, parece que ser mãe é sinônimo de culpa! E isso já começa na gestação.

Você se sente culpada se está comendo em demasia, pelo que está comendo ou pelo que deixou de comer. Se sente culpada pensando se está exagerando no exercício que está praticando, ou se está sendo sedentária demais. Se sente culpada se a roupa que usa está apertada ou vulgar demais, se está seguindo a risca as recomendações médicas ou o pré natal, se o bebê está se desenvolvendo normalmente, se o seu corpo não está gerando alguma proteína necessária e até mesmo se o seu gene não irá, no futuro, causar um problema genético ou uma doença auto imune. Tudo, tudo na sua vida gira em torno da neura a qual chamamos de culpa. Uma culpa única e exclusiva sua, a qual você não pode delegar a ninguém, nem ao menos ao seu companheiro. Aliás, você sabia que é o homem quem define o sexo do bebê? Já ouvi inúmeros relatos de mãezinhas aos prantos abandonadas pelos seus companheiros porque eles queriam menino ou menina e quando descobriram que o sexo era o oposto do que desejavam, acabaram por abandona-las. O que? mais uma para sua conta também!

Mas calma. O bebê ainda não nasceu. O seu "copo" de culpa ainda está só começando a "encher". Quase nos finalmente começa a pressão: Você vai esperar pelo parto normal né? (para muitas pessoas fazer uma cesariana é o mesmo que não ser "mãe de verdade"). Aí você sofre por horas em trabalho de parto, não tem dilatação e precisa passar por uma cesária para salvar a sua vida e a do bebê. Resultado? Culpa sua!

Vai para o quarto, e o tal do colostro não vem. Sem colostro, sem leite materno. Aí você tem que recorrer ao que? Leite artificial. Culpa sua! Com certeza não se alimentou bem, não praticou exercícios físicos, não seguiu as recomendações médicas, e por aí vai...

Imagem Reprodução

O filho vai crescendo e por mais que você se dedique é muita coisa. As cobranças aumentam a medida que o estresse cresce, isso sem falar nas noites mal dormidas, na canseira porque além do bebê você tem que cuidar da casa, das roupas, mas de você não porque ninguém lhe dá esse direito. Na hora de criticar muita gente aparece, mas na hora de ajudar todo mundo simplesmente "plim", desaparece. E tem muito companheiro que não ajuda em nada. Muitos ainda acham que dando lá um trocado "tá tudo certo". Mãe é gente, mãe é de carne e osso, mãe tem o direito de se sentir cansada, de se estressar e até de gritar por socorro. E sabe o que acontece quando fazemos isso? Somos criticadas! Somos julgadas! Somos mal compreendidas! E somos sim chamadas de loucas!

Se você chega nesse estágio o que você precisa é de ajuda. E você deve sim pedir socorro. Mas o que acontece? Você ouve um sermão, principalmente dos mais próximos, que são aqueles que mais te magoam. Sua mãe diz "eu não queria ter uma nora assim". Sua sogra diz "eu não criei meu filho assim". Sua irmã diz "acho que você não deveria ter tido um filho". Sua cunhada diz "você não nasceu pra ser mãe". Seu companheiro diz "o bebê acordou, hora de levantar para amamentar ou fazer a mamadeira". Sua melhor amiga diz ... deixa pra lá, ela se esqueceu de você e nem apareceu para te fazer uma visita, ver como você estava e conhecer o seu filho.

E mãe sofre não só como mãe ... mãe sofre como mulher, como pessoa!

Se você passou ou está passando por isso, eu posso dizer: estamos juntas! Calma, você não é a única, não está sozinha! Não se sinta mal e nem culpada. Só uma mãe que vive isso agora sabe o tamanho do fardo que carrega. O tempo passa e com ele leva essas lembranças e por isso a sua mãe e a sua sogra acabam esquecendo e fazendo tais comentários. A maternidade é linda, tem muita coisa gostosa que pode e deve ser aproveitada, mas traz com ela o seu outro lado, que as pessoas sentem medo, vergonha ou receio de falar. Mas é a verdade, ou você acha que o seu filho de um mês troca fralda sozinho, toma banho sozinho, já come sozinho? Não! ele depende de você basicamente pra tudo, porque poucos pais ainda dividem as tarefas maternas. Agora seja sincera: você acabou de passar por uma gestação de 9 meses, e na melhor das possibilidades (sem ter ficado internada, sem ter tido problemas de saúde como depressão,  ansiedade, pressão alta ou mesmo parto prematuro), sofreu pra dormir no último mês, já vem de uma rotina cansativa embora tenha sido uma das experiências mais marcantes da sua vida. É como diz o ditado popular, e se é popular é porque o "povo" acredita mesmo: "ser mãe é padecer no paraíso". 

Você acha que os primeiros dias, as primeiras semanas e o primeiro mês é um paraíso? Pode até ser se você tiver apoio e ajuda. Não adianta tentar "tapar" o sol com a peneira. Todo mundo diz "aproveita essa fase, passa tão rápido". Eu acho essa frase 100% verdadeira, o tempo passa rápido e não perdoa. Mas sinceramente? Com um milhão de coisas a serem feitas, será que você vai conseguir aproveitar?

Depois de muito tempo, terapia e reflexão eu cheguei a uma conclusão. E por isso resolvi escrever esse artigo. Proponho uma leitura aprofundada e uma longa pausa para reflexão. 

NÃO! EU NÃO SOU CULPADA! As pessoas é que me fazem me sentir culpada. Os julgamentos, as palavras, os atos. Tudo isso trazem o sentimento de culpa. Mas isso significa que a CULPA é minha? Olha só a palavra culpa mais uma vez no nosso vocabulário.

Na verdade somos condicionadas a certos comportamentos. A culpa é uma delas. Certas pessoas fazem comentários para que possamos crescer, melhorar. Mas infelizmente o ser humano tem dentro de si a maldade. E muitas delas fazem críticas com a intenção de te ver mal, simplesmente porque elas ganham forças com a sua fraqueza.

Parece fácil falar, e é! O difícil mesmo é fazer mas tenho tentado. Ouça as críticas, os julgamentos. Não precisa dar de ombros, fazer cara feia, ignorar. Faça aquela cara tipo "alface", onde o comentário entra por um ouvido e sai pelo outro. A vida é sua e só você sabe o que é melhor para a sua vida e o da sua criança. Faça terapia, procure por pessoas que você realmente confia para desabafar. Não faça da sua vida um livro aberto. Não saia reclamando aos quatro cantos. Seja forte, ganhe auto estima. Acredite no seu potencial e você verá que a culpa não é sua, a culpa simplesmente é o reflexo da falta de confiança e da maldade do outro.

Para terminar o meu artigo deixo aqui um mensagem para TODOS:


Porque respeito é bom e todo mundo merece.

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Não a Adultização Infantil

A infância é uma fase tão linda! A curiosidade leva a tantas descobertas, que são comemoradas por pais e filhos. E com o incentivo levam ao desenvolvimento psíquico, físico e motor. A criatividade aflora e através do lúdico a criança aprende. E essa é a fase mais gostosa da vida. A criança ainda não sabe o valor do leite, do café, embora saiba que é preciso trabalhar e ter dinheiro para poder comprar. E nessa fase o que vale é mostrar o lado bom da vida, pelo menos até os seis anos de idade, para que ela saiba que a vida é linda, e que vale a pena viver. Claro que depois disso ela vai, aos poucos, tomando conhecimento que existe a guerra, que pessoas morrem, que crianças passam fome e frio. Ou seja, a realidade do mundo. Não dá para esconder.

Mas até quando vai a infância?
Especialistas afirmam que a infância vai do nascimento até os onze anos de idade. Mas confesso que na atualidade esse período, considerado infância, já foi reduzido. Infelizmente hoje já vemos mãezinhas de apenas doze anos. Uma triste realidade, porque parte de sua infância e de toda a sua adolescência lhe foram tiradas. 

E se há um tempo pra tudo (a espera dos nove meses na barriga, o tempo certo para introduzir os alimentos sólidos, o tempo certo para o bebê sentar, engatinhar, andar, falar etc), existe também o tempo certo de apresentar a eles brinquedos mais complexos, roupas com cara e estilo de mocinhas ou de adultos. Mais uma vez eu ressalto: toda criança tem o seu tempo! Você pode ser uma apaixonada por filme de terror que não vai conseguir entrar no cinema com a sua criança de seis anos. Fato, ponto. Não adianta argumentar.

Há algumas semanas atrás eu abri uma enquete em uma das minhas redes sociais em que mais de 600 leitores participaram. E 98% deles disseram que criança devem sim se vestir como crianças. O assunto pode até ser polêmico, então vou deixar registrado aqui a minha opinião e a desses meus leitores ok? Fiquem a vontade para comentar, respeitando o comentário e a opinião de cada um. Afinal, somos serem pensantes e ninguém é obrigado a pensar como o outro.

Eu tenho aqui no meu blog um espaço semanal de editoriais de moda infantil. E quando digo infantil é infantil mesmo! Vale maria chiquinha, trança, rabo de cavalo. Procuro sempre por roupas que tenham a cara e o jeito de criança. Esse é o foco. Criança é criança! Vejo cada foto que fico "passada". Já vi vídeos de mães maquiando crianças de um ano - as maquiagens infantis são recomendadas apenas para maiores de 5 anos, e só brilho e blush. Já vi crianças com botas Over the Knee, roupas justas com modelos de adultos. Já vi crianças de biquinis com apelo sexual. Claro que cada mãe é responsável pelo seu filho e tem o direito de escolher a roupa ou os acessórios que ele deve usar. Mas vamos apelar para o bom senso?

Depois de apenas começarmos com essa simples reflexão, vou mostrar algumas fotos retiradas das redes sociais, que mostram algumas meninas usando o look sensação do momento: blusas ciganinha (aquelas com elásticos e que são usadas abaixo do ombro e com a barriga de fora), combinando com calça flare (aquela que fica justa na perna e tem a boca larga). Uma foto mais medonha que a outra. Fiquei horrorizada porque além do look ser bem adultizado, eles não são nada confortáveis para crianças. 


Essas crianças são uma fofura. E eu não estou expondo aqui nenhuma delas antes que alguém diga alguma coisa. Não tem nome, não tem rosto, não tem nada que as identifique. O que eu quero mostrar? Vamos lá!

Na primeira foto gostaria que alguém me respondesse como uma criança conseguiria brincar ou correr com uma calça dessa. O modelo flare é lindo, mas sinceramente? Essa ai ficou cafona demais porque está muito longa. Agora a blusa. Gente, quase mostrando os "peitinhos" da criança!

Já no segundo look eu confesso que AMEI a estampa da calça. Amo um floral. Se estivesse um pouco mais ajustada com comprimento estaria perfeita para o uso. Só não gostei mesmo foi da barriga de fora. Isso deixou o look adultizado.

No terceiro look temos cores muito fortes. Faltou harmonizar mais. Talvez um azul em tom coral deixasse o look mais suave. E, novamente o comprimento da calça. Pecado mortal gente! Isso sem falar na tal da ciganinha. Se ela tivesse uma alcinha, lacrava, porque não deixava o ombro todo de fora e deixaria o look mais delicado e confortável.

Então a dica para quem usar flare, que claro, é tendência e está sim liberado para as meninas é: cuidado na hora de harmonizar as peças, o comprimento e também a largura. Não precisa ser aquelas enormes não. Essa combinação ficou perfeita. Serve como inspiração:


Agora voltando à nossa reflexão:
Você já reparou que cada vez mais as crianças estão ficando precoces? Aos seis anos ganham celulares, aos dois já escolhem a própria roupa, aos nove já não querem mais beijo dos pais na frente da escola, e por ai vai.

No meu tempo eu subia em árvore, andava de bicicleta, brincava de queimada ... eu sim tive uma infância. As roupas eram escolhidas pela minha mãe, assim como calçados e acessórios. Me sinto quadrada hoje por pensar assim? De forma alguma! Acho que a exposição demasiada de crianças vestidas como adultas e tendo comportamento como tal estão exageradas. De quem é a culpa? (a pausa agora é para a sua reflexão)

Penso que tudo tem a sua idade. E por que não respeitá-la? Vamos deixar as crianças fazerem aquilo que elas gostam e sabem fazer: serem simplesmente crianças!


Essa imagem demonstra muito bem o que eu quero dizer. Criança vestida como criança e brincando como criança. E tem mais, criança não namora nem de mentira! Vamos abrir os olhos e nos conscientizar de que elas terão muito tempo para serem adultas e com isso assumir novas responsabilidades. Mas agora, o que vale é a diversão!

Todas as imagens são reproduções
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O que você considera uma traição? Existe um antídoto?

Basta uma pesquisa rápida pela internet sobre o tema "traição" e você logo se vê "engolido(a)" por uma série de informações relacionadas ao tema. Nesse artigo eu proponho uma abordagem aprofundada sobre o tema, não apenas do ponto de vista da relação a dois, ao qual o assunto é mais estreitamente ligado, mas sim do tema de uma forma geral, fazendo-a(o) refletir: o que é traição pra você?

Para iniciar o tópico, tanto quanto a reflexão, vamos a definição do termo, segundo o dicionário:

traição (a-i,ai/)

substantivo feminino
1. quebra da fidelidade prometida e empenhada por meio de ato pérfido; aleivosia, deslealdade, perfídia.
2. jur crime cometido pelo cidadão que, perfidamente, pratica ato que atenta contra a segurança da pátria ou a estabilidade de suas instituições.
3. p.ana. infidelidade no amor.
4. MG MT MS variedade de mutirão em que o fazendeiro que tenciona auxiliar o vizinho chega à casa deste de madrugada, em companhia de trabalhadores, e desperta-o ao som de cantos.

Origem
⊙ ETIM lat. traditĭo,ōnis 'ação de dar, de entregar; entrega, traição'

Para entendermos melhor o assunto, e refletir sobre o tema em questão, proponho a leitura de alguns cases (casos), todos fictícios e utilizamos apenas para os fins propostos nesse artigo.


Case 1: Injustiça
Você se dedicou muito aos seus estudos, e de forma competente conseguiu uma vaga de trabalho em uma empresa sólida de grande renome. Trabalhou por longos dois anos, desenvolveu ali um bom trabalho e assim que surgiu uma oportunidade de promoção resolveu elaborar um projeto para reduzir custos, com boas ideias de implementações de melhorias. Esse projeto poderia lhe render a promoção. Você então resolveu compartilhar suas ideias com a sua melhor amiga de trabalho, na esperança que ela lhe pudesse agregar algo novo. Afinal, ela trabalhava lá há mais tempo, e ao que tudo indicava, não almejava crescer na empresa. Passados alguns meses, o chefe imediato marcou uma reunião com a equipe, e nesse momento nomeou a sua melhor amiga para o novo cargo, explicando as boas ideias que ela havia tido para na implementação de melhorias para reduzir custos. Essas ideias, na verdade eram suas!

Case 2: Desrespeito
Você compartilhou cinco anos de sua vida com uma pessoa que, acreditava, ser a pessoa certa para passar o resto de sua vida. Não foi um uma "ficada", não foi um "namorico". Foi um namoro sério de cinco anos. Foi um parte importante da sua vida, que deu um salto para um noivado. E esse salto foi tão importante que assim que se tornaram noivos, notou que o comportamento do seu companheiro(a) mudou. Ele ou ela ficou mais distante. Então, em um papo sério, você foi surpreendida com uma confidência: nós éramos simples namorados, mas agora somos noivos. Isso significa que agora é sério, que vamos construir uma vida a dois, que teremos que nos casar! Abro aspas aqui "Oi? os outros 5 anos eram de brincadeirinha? você estava brincando com a minha vida, me fazendo perder tempo, inclusive de conhecer outras pessoas, de ser reconhecida, de encontrar alguém que me levasse a sério?". Mas tudo bem, depois de algumas semanas o seu parceiro ou parceira volta e, arrependido te pede desculpas, pede pra voltar.

Case 3: Mentira
Você conhece José. Ele é uma pessoa legal. Sempre aparece nos horários marcados, me respeita, é um homem bom. Chega sempre bem arrumado, é uma pessoa alegre. Só uma coisa não me agrada. Ele sempre chega "mascando cravo". O amor é tão forte e intenso que depois de apenas dois anos de namoro resolvemos nos casar. E ai tudo muda. José acaba mostrando seu verdadeiro lado: o lado de um homem mal, vingativo, desencadeado por um mal ainda maior: o da bebida! Ele é um alcoólatra. Agora sei o motivo de tanto cravos que carregava no bolso, e que não precisavam mais ser escondidos.

Case 4: Rompimento de Promessas
Nascemos um para o outro, assim diz o casal. Seremos fiel até que o nosso relacionamento acabe ou que a morte nos separe. Mas basta um desgaste no relacionamento, um discussão, um mal entendido ou mesmo uma boa oportunidade e lá está uma das partes rompendo o acordo. Muitas vezes ao acaso, outras com o melhor amigo do namorado ou a melhor amiga da namorada. Às vezes um caso passageiro, muitas uma vida dupla. 

Depois desses quatro cases gostaria que você fizesse uma pequena pausa para reflexão e respondesse para si. Qual, ou quais desses casos podem ser considerados traição?


Um estudo de 2013 realizado pela Universidade de Michigan quis saber a resposta para a pergunta  "O que é traição", pesquisando pessoas para classificar 27 comportamentos diferentes, entre aspectos sexual, erótico e financeiro, dentro de uma escala de 1 a 100. A pontuação "1" indicava que a pessoa não achava que o comportamento era traição se o parceiro ou a parceira fizesse tal comportamento com outra pessoa, enquanto uma pontuação de "100" indicava uma traição clara. E sabe o que mais chamou a atenção? É que não existe uma definição direta de traição, a não ser aquele que está relacionada diretamente com o sexo. E mesmo assim ainda há contradições. E isso me parece tão estranho.

Como não considerar traição o caso da amiga que se aproveitou da confiança da colega para conseguir a sua promoção? Como pôde uma pessoa "roubar" cinco anos da vida de outra alegando que era um simples namoro? E a outra simplesmente esconder a sua verdade face da maldade até o casamento? Ah, mas quando falamos em sexo! E aí vem o sexo frágil da mulher... 

Apesar de a traição ser um conceito que grande parte das pessoas considera errado, definir exatamente o que é ser infiel não é tão simples. Para a maioria dos homens fazer sexo pela internet, ou buscar sexo pago não é considerado traição, enquanto que para a mulher, qualquer tipo de sexo é considerado traição e ponto. Mas por que esse assunto é tão contraditório? Justamente porque ele possui sua base nos preceitos da moral, da ética e das crenças que cada pessoa carrega dentro de si.

Sabemos que a moral é tudo aquilo que a pessoa carrega dentro de si, aquilo que ela acha correto ou não, dentro das crenças que acredita. Por exemplo. Usar um piercing ou ter uma tatuagem pode ser imoral para você mas é moral - e não é crime algum - para muitas pessoas. A moral é o conjunto de regas adquiridas através da cultura, da tradição e da educação da pessoa e por isso pode ser passado de geração para geração. Já a ética  

Vamos então agora falar da segunda parte desse artigo. Será que existe um antídoto para a traição?


Infelizmente as mulheres são as que mais temem com as traições. Estudos apontam que mais de 90% das mulheres dizem que esse é o maior fantasma de suas relações. 

Segundo a Orientadora emocional Camilla Couto, o grande dilema é: “não podemos controlar o comportamento de nossos parceiros e é justamente da tentativa de controle que nascem tantas decepções”. Mas, então, se não podemos controlar o que eles fazem ou deixam de fazer, seremos inevitavelmente traídas? Para Camilla, a resposta é: não! “Traição é um veneno, sim, mas que aparece por razões diversas, especialmente por um descompasso entre o casal. E sabe qual o antídoto para essa realidade? A verdade!"

Nós mulheres somos dedicadas em tudo que fazemos. Seja no trabalho, no lar, com os filhos e com os nossos parceiros. E como sofremos como não conseguimos dar conta de tudo né? É inacreditável como conseguimos sempre passar uma energia de que somos um leão, de que damos conta de tudo - e de salto alto - mas ao mesmo tempo que precisamos ser acalentadas, ouvidas, porque sim, somos seres frágeis e precisamos de cuidados. A maioria de nós não sabe lidar nada bem com uma traição e sabe qual delas mais pega? A traição sexual, porque a base de toda família está no pilar marido-mulher. Ela precisa dele para manter a família forte e se manter segura.

E uma coisa é certa: não há espaço para a traição quando o relacionamento anda às mil maravilhas. E se a relação não vai bem, certamente há algo que não está sendo comunicado – por uma das partes ou por ambas – ou seja, há algo oculto”. A orientadora, Camilla Couto, explica ainda que, quanto mais nos conhecemos e conseguimos transparecer nossos valores, desejos e opiniões de forma amorosa, menos turbulências há no relacionamento. “Existe uma preciosidade infinita em vivermos a nossa verdade”, diz ela. Mas será que isso realmente impede uma traição?

“Obviamente, há casos e casos. Mas quando vivemos em verdade, tudo fica mais claro. Quando nós optamos por ‘jogar limpo’ sob quaisquer circunstâncias e independentemente das atitudes do outro, também fica mais fácil de detectar se ele também está em verdade”, reflete Camilla. E, para ela, se há a possibilidade da traição acontecer mesmo assim, ao menos saímos com a certeza de que fizemos a nossa parte. “Saímos também menos machucadas, até porque, antes da traição acontecer, já tínhamos uma visão mais realista sobre o andamento da relação”, explica ela. Isso não acontece quando optamos por não transparecer nossos sentimentos, objetivos e anseios claramente.

Camilla enfatiza: “se somos verdadeiras, atraímos também pessoas que se impulsionam a ser verdadeiras. Quando comunicamos de maneira clara e impomos limites, quem não se enquadra no perfil de relacionamento que desejamos, rapidamente vai embora. Ao sermos verdadeiras, vivemos relações igualmente verdadeiras, nas quais as chances de uma traição diminuem drasticamente”.

Para escrever essa segunda parte busquei a ajuda da Camilla Couto, é Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

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Aborto: você é a favor ou contra?

A gravidez ocorre no período fértil da mulher, quando o óvulo está pronto para ser fecundando. Assim que ocorre uma relação sexual, os espermatozoides do homem começam uma corrida desenfreada para chegar até o óvulo e o melhor de todos, o mais rápido e assim considerado o mais saudável é aquele que penetra no óvulo. Assim ocorre a fecundação.

Muito se questionam quando esse óvulo fecundado, que se transforma em embrião, começa de fato a ter vida. "Primeiramente é preciso definir quando tem início a vida, o que encontra explicação na embriologia, ciência que estuda o processo de desenvolvimento do ser humano desde a concepção até o nascimento. Essa ciência demonstra que desde o início da formação da vida humana, temos todos os elementos de um ser único, diferente de qualquer outro. Até a 7a semana, ocorre a expansão do ser humano, quando a mulher muitas vezes sequer sabe que está grávida. Não há sequer certeza se o córtex cerebral esteja formado exatamente na 12a semana ou antes. ", afirma a advogada Regina Beatriz Tavares da Silva.

O fato é que ao final do primeiro mês o bebê já é do tamanho de um grãozinho de arroz. Já existe uma vida ali, pois nessa fase o seu cérebro, coração, sistema nervoso e coluna vertebral já estão se formando. Já com dois meses de gestação, o bebê já tem a cabeça bem grande, os olhos, as orelhas e a boca começam a aparecer. Com três meses o cérebro, estômago, intestinos, ossos e músculos já estão mais desenvolvidos e passando a trabalhar em conjunto. O corpo já está quase pronto. A partir desse momento ele é chamado de feto.


É impossível tratar do tema aborto sem gerar polêmica. Algumas são a favor, mas a maioria da população brasileira é contra, por considerar, assim como previsto em lei, que esse é um crime contra a vida, e portanto uma eutanásia.

O que diz a lei
A Constituição Federal permite o aborto apenas nos seguintes casos: quando a vida da mãe está em risco ou quando a gravidez é resultado de estupro. O STF (Supremo Tribunal Federal) permitiu o aborto em caso de anencefalia. Há possibilidade de interromper a gravidez também, quando o feto não tem condições de sobreviver, ou seja, se o cérebro não se desenvolve, condição chamada anencefalia.

Tendo planejado ou não, sendo casada ou solteira, adolescente ou mulher, a verdade é que a gravidez é um processo natural, para o qual o corpo da mulher está preparado desde quando estava se desenvolvendo dentro da barriga da sua mãe. Mas se você não está preparada para os inúmeros desafios que a maternidade lhe trará, poderá ficar na dúvida: quero ou não esse bebê?

É simplesmente muito fácil dizer sim ao aborto quando você já nasceu. Afinal, a vida é sua e você tem poder sobre ela. Será? Então surge a questão:  Se você não desejava um filho, por que não se preveniu? 


Nunca devemos julgar uma mulher grávida porque nunca sabemos o outro lado da história. O fardo que a pessoa carrega, os desafios que ela teve e que terá que enfrentar. Mas sinceramente? A imagem acima é chocante! Como pode uma mulher grávida pedir a legalização do aborto? Não quer ter um filho? Simples! Faça sexo seguro usando camisinha, use métodos anti concepcionais ou não faça sexo. Em um mundo onde existem inúmeras formas de se evitar uma gravidez é inconcebível ver uma cena como essa! Triste demais.

Sabemos que o Brasil é carente de infra estrutura, saneamento, educação, habitação e que ainda existe a necessidade de uma ação conjunta de toda a sociedade para diminuir o número de gestações não planejadas. Partindo desse princípio é importante a conscientização e o trabalho de toda a sociedade no sentido de evitar a gravidez indesejada. Como exemplo de ações que poderiam diminuir o número de mulheres que recorrem aos abortos ilegais, existe a necessidade imediata de ações, coordenadas pelo Estado, de planejamento familiar e uma propaganda mais efetiva que mostre à população os diversos métodos anticoncepcionais existentes, além de sua distribuição gratuita, sobretudo aos mais carentes.

Vemos pessoas sem o mínimo possível de condições básicas para manter uma estrutura familiar saudável, com três, quatro, cinco ou mais filhos que passam os dias na rua. E aí mora o perigo. Viram pedintes em semáforos, fogem de casa por maus tratos, perambulam pelas ruas maltrapilhos, passamo frio, sede, calor e fome. Sim, o sistema brasileiro está falido. Se tivéssemos o mínimo de condições de educar jovens e adolescentes sobre o sexo, muita coisa seria diferente. 

Quando falamos em gestação, não estamos falando apenas da mulher e mais de uma vida, ainda no ventre de sua mãe. Uma criança que terá uma vida fora dela. Será justo tirar isso dela, se nem ao menos ela pediu para vir ao mundo?

O mais triste é que em muitos casos, principalmente em gravidez não desejada por adolescentes, é que o pai da criança seja um omisso. Não queira saber do bebê e segue a sua vida como se não tivesse sua participação na criação dessa nova vida. Com certeza para um mulher, principalmente as mais jovens, se sentirem desamparadas. Outras, pelo medo de contar a família tentam desesperadamente realizar um aborto.

No Brasil foi publicado em 2010 a Pesquisa Nacional do Aborto. Os pesquisadores da Universidade de Brasília (UNB) realizaram a pesquisa com mulheres entre 18 e 39 anos, alfabetizadas e residentes nas áreas urbanas. É possível que os números sejam ainda maiores se considerar mulheres não alfabetizadas e de áreas rurais. Alguns dados da pesquisa:

* 55% das mulheres precisou de internação por complicações decorrentes do aborto;
* 48% das pesquisadas referiu ter usado medicamentos para abortar;

* 13% delas relatou ter feito aborto entre 16 e 17 anos;
* 16% entre 18 e 19 anos;
* 24% entre 20 e 24 anos.

Massagens que podem provocar aborto, chás, remédios abortivos e até mesmo abortos realizados em clínicas clandestinas - já que o aborto ainda é considerado ilegal - põe em risco não apenas a vida do bebê mas também da mãe. Nos próprios noticiários já pudemos acompanhar casos em que a mãe, ao tentar abortar, acabou morrendo. Mas voltaremos ao assunto principal: o da vida, ao direito de viver.

Há estudos que demonstram que o feto pode sentir dor. Por esse motivo, muitos consideram que deveria ser totalmente proibido, principalmente, em estágios mais avançados da gestação, que tornam o aborto mais complicado.

Nada impede que uma grávida que não deseje ter um filho, ainda mais em casos de bebês que desenvolvam alguma doença ou que tenham sido gerados com síndorme de down, siga com a sua gestação até o final. Existe a possibilidade de entregar a criança para doação. Sabemos que no Brasil, embora o processo de adoção seja extremamente burocrático, há uma fila enorme de famílias que sejam adotar. Essa é uma maneira de garantir a vida, e dar a oportunidade a essa nova criança de viver, se desenvolver e se tornar um adulto.

Há de se considerar, por outro lado, que muitas vezes as grávidas, ao darem a luz, acabam abandonando suas crianças. São inúmeros relatos de crianças recém nascidos que foram abandonados em caixas de papelão na rua, em banheiros públicos ou simplesmente jogadas na lixeira. Essa também é uma forma de aborto, já que esses bebês são deixados, praticamente, para morrer. Muitas mães que resolvem ficar com o filho, muitas vezes, por não desejarem a gravidez, acabam cometendo maus tratos, o que é ainda pior. Bebês com dias de vida sendo espancados, crianças sendo rejeitadas, queimadas com bituca de cigarros, deixadas nas ruas. Infelizmente essa é uma realidade da qual a sociedade não pode simplesmente fechar os olhos. Mas essas crianças também estão amparadas pela lei. O conselho tutelar supervisiona esses casos, que inclusive, podem ser denunciados de forma anônima por qualquer pessoa.

Se você não deseja o bebê que está se desenvolvendo dentro de você, não cometa o crime da eutanásia. Não quer ficar grávida, previna-se. Estando grávida, coloque o filho para adoção assim que ele nascer. Todos nós temos direito a vida, e isso está na constituição brasileira.



O aborto envolve questões morais, éticas, religiosas e outras que tornam o assunto muito complexo e polêmico. É muito importante saber dos riscos que representa para a saúde da mulher e das consequências que isso pode trazer para o resto da sua vida. Diga não ao aborto, e diga sim para a vida!
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