A Lara não nasceu com muito cabelo mas duas semanas depois ela perdeu todos os fios da frente e ficou com um rabinho pequeno atrás. Me recordo que chamávamos de "rabinho do menudo" hahaha. Ela tinha tão pouco cabelo que o seu primeiro corte só fiz depois dos dois anos.
Já a baby Lia nasceu com muito mais cabelo. Perdeu menos mas eu sempre via na fronha os cabelinhos que iam caindo. E ai vem a dúvida: será que isso é normal? E quando os filhos vão crescendo, os cabelos continuam a cair?
Atenção aos detalhes: se você observa que a cama do seu filho amanhece cheia de cabelos ou o ralo do banheiro está sempre cheio de fios, saiba que não são apenas os adultos que perdem cabelos. Já foram diagnosticadas várias causas que podem levar a queda de cabelos nas crianças, além disso, todo cuidado também é pouco na hora de escolher o produto que utilizará para pentear a criança. Aliás uma boa escova e um bom shampoo é fundamental!
Já nas primeiras semanas de vida, o bebê pode ter queda de cabelos difusa ou localizada. Segundo o Dr. Marco Aurélio Safadi (CRM: 54792), parceiro da NUK e professor de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é um quadro transitório, que não precisa de qualquer tratamento. Muitos bebês podem inclusive ficar carequinhas por até vários meses. Normalmente, o bebê perde o cabelo quando o atrita contra o colchão, principalmente na parte de trás do couro cabeludo.
Causas:
Causas:
As causas mais comuns de queda de cabelos em crianças são: alopecia areata, micoses no couro cabeludo, eflúvio telógeno, alterações hormonais, deficiências nutricionais, tração (tricotilomania) ou infecções.
A alopecia areata caracteriza- se pela queda súbita e geralmente rápida de cabelo do couro cabeludo, podendo também acometer qualquer outra região do corpo. Acomete principalmente crianças maiores e adolescentes, provocando frequentemente lesões redondas ou ovaladas. Pode decorrer de alterações imunológicas, sendo comumente desencadeada por fatores como estresse por alguma perda ou transtornos familiares. Pode ser necessário o tratamento com cremes ou até injeções a base de corticóides.
Os fungos podem atingir crianças de todas as idades, principalmente entre 5 e 10 anos. Ocorrem geralmente em condições sócio-econômicas menos favorecidas por viverem aglomeradas e em moradias de higiene precária, favorecendo a contaminação pelo fungo de outra pessoa ou do ambiente. Nesses casos, áreas esparsas com cabelos ralos e quebradiços se formam. O tratamento normalmente é feito com shampoos com antifúngicos mas em algumas situações o uso de medicamentos orais pode ser necessário.
A queda de cabelo pode ocorrer por traumas frequentes no folículo piloso pela ação de quem cuida da criança ou por um transtorno psicológico, a tricotilomania. O exemplo clássico é a mãe que sempre faz a mesma trança na filha, forçando seus cabelos. De tanto tracionar, o folículo piloso se inflama e atrofia. Já a tricotilomania, é a perda de cabelo causada pelo ato da criança puxar, torcer, ou esfregar seu cabelo. A perda de cabelo é irregular e caracterizada por cabelos quebrados e de comprimento variável. Tipicamente, ocorrem áreas mais acometidas do lado dominante da mão da criança. Pode ser desencadeada por algum estresse ou ansiedade na vida do seu filho.
O eflúvio telógeno é uma condição em que uma situação de estresse físico ou emocional como febre alta, cirurgias ou traumas psicológicos interrompe o ciclo normal de crescimento do cabelo. Os folículos pilosos param de crescer prematuramente e entram numa fase de repouso, chamada de fase telógena. Não existem testes conclusivos para confirmá-lo e também não há tratamento específico. Pode ocorrer até alguns meses após o fator estressante. De qualquer forma, o crescimento do cabelo cheio geralmente retorna no prazo de seis meses a um ano.
Outras causas raras podem ser por conta de alterações nutricionais relacionadas a algumas vitaminas ou minerais como as deficiências de ferro, zinco e vitamina B, assim como o excesso de vitamina A. Doenças da tireóide também podem ser causa de queda de cabelo.
Seja qual for a situação, sempre que a queda de cabelos ocorrer de forma excessiva após os 6 meses de idade, consulte o pediatra que saberá identificar o problema, realizando exames se julgar necessário ou encaminhando a um dermatologista pediátrico.
A alopecia areata caracteriza- se pela queda súbita e geralmente rápida de cabelo do couro cabeludo, podendo também acometer qualquer outra região do corpo. Acomete principalmente crianças maiores e adolescentes, provocando frequentemente lesões redondas ou ovaladas. Pode decorrer de alterações imunológicas, sendo comumente desencadeada por fatores como estresse por alguma perda ou transtornos familiares. Pode ser necessário o tratamento com cremes ou até injeções a base de corticóides.
Os fungos podem atingir crianças de todas as idades, principalmente entre 5 e 10 anos. Ocorrem geralmente em condições sócio-econômicas menos favorecidas por viverem aglomeradas e em moradias de higiene precária, favorecendo a contaminação pelo fungo de outra pessoa ou do ambiente. Nesses casos, áreas esparsas com cabelos ralos e quebradiços se formam. O tratamento normalmente é feito com shampoos com antifúngicos mas em algumas situações o uso de medicamentos orais pode ser necessário.
A queda de cabelo pode ocorrer por traumas frequentes no folículo piloso pela ação de quem cuida da criança ou por um transtorno psicológico, a tricotilomania. O exemplo clássico é a mãe que sempre faz a mesma trança na filha, forçando seus cabelos. De tanto tracionar, o folículo piloso se inflama e atrofia. Já a tricotilomania, é a perda de cabelo causada pelo ato da criança puxar, torcer, ou esfregar seu cabelo. A perda de cabelo é irregular e caracterizada por cabelos quebrados e de comprimento variável. Tipicamente, ocorrem áreas mais acometidas do lado dominante da mão da criança. Pode ser desencadeada por algum estresse ou ansiedade na vida do seu filho.
O eflúvio telógeno é uma condição em que uma situação de estresse físico ou emocional como febre alta, cirurgias ou traumas psicológicos interrompe o ciclo normal de crescimento do cabelo. Os folículos pilosos param de crescer prematuramente e entram numa fase de repouso, chamada de fase telógena. Não existem testes conclusivos para confirmá-lo e também não há tratamento específico. Pode ocorrer até alguns meses após o fator estressante. De qualquer forma, o crescimento do cabelo cheio geralmente retorna no prazo de seis meses a um ano.
Outras causas raras podem ser por conta de alterações nutricionais relacionadas a algumas vitaminas ou minerais como as deficiências de ferro, zinco e vitamina B, assim como o excesso de vitamina A. Doenças da tireóide também podem ser causa de queda de cabelo.
Seja qual for a situação, sempre que a queda de cabelos ocorrer de forma excessiva após os 6 meses de idade, consulte o pediatra que saberá identificar o problema, realizando exames se julgar necessário ou encaminhando a um dermatologista pediátrico.