async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Relacionamento: Qual o valor do tempo e a experiência? - Ariane Baldassin


Relacionamento: Qual o valor do tempo e a experiência?



Via de regra, entrar em um relacionamento é dar um tiro no escuro”, reflete Camilla Couto, orientadora emocional para mulheres com foco em relacionamentos e criadora e autora do Blog das Amarildas, no qual fala sobre questões conectadas com o amor e as relações. “O tempo e a experiência vão, aos poucos, nos mostrando o que vale ou não a pena, já que é impossível prever com precisão o desenrolar de uma história a dois”, complementa ela. Segundo Camilla, até algum um tempo atrás, o pensamento coletivo era de que o “certo” era ter um único grande amor, um relacionamento para a vida toda: “consequência disso é que muitos casais permaneciam juntos, mesmo com relações problemáticas, por pura imposição social”, enfatiza.

Ela lembra que os tempos mudaram, mas o valor da experiência continua sendo uma tônica especial para o aprendizado no amor: “Sem querer dizer o que é “certo” ou “errado”, pois tais conceitos não passam de julgamentos, é importante lembrar que a gente realmente não nasce sabendo se relacionar. Quando crianças, somos naturalmente egoístas e muitas pessoas seguem carregando essa característica na fase adulta. Isso sem contar com os demais elementos da personalidade de cada um: possessividade, ciúme, controle e por aí vai. Relacionamentos são muito valiosos, pois nos ajudam a nos conhecer melhor e a transcender aspectos nossos indesejáveis, que num caminho solitário, acabam ficando ocultos”.

Segundo a orientadora, é aí que entram as experiências. Algumas trarão felicidade, outras nem tanto. Mas todas, sem dúvida, trazem muitos aprendizados. É claro que o amor é um elemento essencial no início de um relacionamento, mas ela explica que, mais que amor, temos que ter uma boa dose coragem: “o amor vai sendo construído aos poucos. Entretanto, sem coragem fica muito difícil se abrir, se envolver, conhecer o outro e acolher o novo. E mesmo quando há amor, ou uma paixão avassaladora que ajuda nos primeiros tempos, é a experiência que se tem convivendo que mostra se aquele relacionamento é ou não bom, construtivo e engrandecedor para o casal”.

Camilla lembra: “paixões vêm e vão. O amor fica. Ou, ao menos, deveria ficar. Ele é construído a partir do respeito, da reciprocidade, do equilíbrio, da aceitação das diferenças... E tudo isso leva tempo. Quem entra num relacionamento achando que terá controle sobre tudo já começa do jeito mais doloroso”. O segredo para evitar o sofrimento desnecessário, segundo ela, é acolher o que vem, mesmo que sejam decepções e frustrações. O medo de se machucar talvez seja o maior vilão que nos impeça de nos relacionarmos, pois nos priva de aprender e crescer.

Mas o risco existe em tudo, e por que não arriscar e tentar ser feliz? Vale a pena tentar. E se não der certo? O rompimento é o melhor caminho! Como ressalta um amigo meu, psicoterapeuta que atende em seu consultório casais, por mais que você não esteja feliz no seu relacionamento, ninguém merece ser traído. Todos merecem ser tratados com respeito e dignidade. Então, se dê ao respeito e seja honesto. Se algo não vai bem no seu relacionamento ou na sua via amorosa, tente refletir sobre os pontos que não lhe agradam sobre o seu parceiro, mas tente ouvir o lado dele também para tentar corrigir as suas falhas. Afinal, você também é humana e tem lá os seus defeitos. Não tente cobrir o "sol com a peneira", como diz o ditado popular.

Estar com alguém é uma verdadeira escola. Sim, talvez aquela pessoa não seja para você. Mas só o tempo e a experiência dirão. E se não for, tudo bem. Os aprendizados serão para toda a vida. A experiência nos traz sabedoria para escolher caminhos futuros. Portanto, em vez de tentar prever, experimente. Corra o risco de ser feliz, de crescer, de aprender. Deixe o tempo e a experiência se encarregarem. Descubra aos poucos se é amor”, reforça Camilla. Para ela, precisamos caminhar sem cobranças, sem expectativas exageradas e, especialmente, sem afobação.

Por outro lado, ficar ao lado de uma pessoa sem ter amor, compreensão e reciprocidade também não é um dos melhores destinos não é mesmo? Se você já tentou tudo o que esteve ao seu alcance, deu as chances e o seu parceiro ou parceira não mudou, coloque um ponto final e siga em frente. Todos tem o direito de buscar o amor. Amar e se sentir amada. Afinal, do que vale essa vida senão ser feliz? Eu, Ariane, penso assim. Camilla complementa dizendo a vida é um aglomerado de experiências, que nos fazem amadurecer e aprender. 

E mesmo ao leito de nossa morte podemos afirmar que não sabemos de nada. Como dizia a minha falecida avó "eu morro e não vejo tudo", e de fato isso é uma realidade.

O amor pode ser o continuamento de uma paixão. Ele permanece, supera! A Paixão é avassaladora. Veja, às vezes fica pouco, às vezes fica um tempo a mais. Ela é perigosa. Pode destruir casamentos, relacionamentos, vidas. Ela suga! Mas de fato um relacionamento, nunca é fácil. E se ele não é no ambiente empresarial, quanto mais em família quando se vive em um lar com fílhos. Há momentos em que estamos tão esgotadas com os afazeres que, literalmente, temos vontade de "chutar o balde". Mas somos seres pensantes e conscientes e pesamos. Deixamos o tempo e a experiência nos dar a base que precisamos antes de tomarmos a decisão. Isso é sabedoria!

O texto é lindo, fiz uma pequena adaptação e vale não apenas a leitura mas também a reflexão.

Fonte: Blog das Amarildas adaptado por Ariane Baldassin
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