async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Não a Adultização Infantil - Ariane Baldassin


Não a Adultização Infantil

A infância é uma fase tão linda! A curiosidade leva a tantas descobertas, que são comemoradas por pais e filhos. E com o incentivo levam ao desenvolvimento psíquico, físico e motor. A criatividade aflora e através do lúdico a criança aprende. E essa é a fase mais gostosa da vida. A criança ainda não sabe o valor do leite, do café, embora saiba que é preciso trabalhar e ter dinheiro para poder comprar. E nessa fase o que vale é mostrar o lado bom da vida, pelo menos até os seis anos de idade, para que ela saiba que a vida é linda, e que vale a pena viver. Claro que depois disso ela vai, aos poucos, tomando conhecimento que existe a guerra, que pessoas morrem, que crianças passam fome e frio. Ou seja, a realidade do mundo. Não dá para esconder.

Mas até quando vai a infância?
Especialistas afirmam que a infância vai do nascimento até os onze anos de idade. Mas confesso que na atualidade esse período, considerado infância, já foi reduzido. Infelizmente hoje já vemos mãezinhas de apenas doze anos. Uma triste realidade, porque parte de sua infância e de toda a sua adolescência lhe foram tiradas. 

E se há um tempo pra tudo (a espera dos nove meses na barriga, o tempo certo para introduzir os alimentos sólidos, o tempo certo para o bebê sentar, engatinhar, andar, falar etc), existe também o tempo certo de apresentar a eles brinquedos mais complexos, roupas com cara e estilo de mocinhas ou de adultos. Mais uma vez eu ressalto: toda criança tem o seu tempo! Você pode ser uma apaixonada por filme de terror que não vai conseguir entrar no cinema com a sua criança de seis anos. Fato, ponto. Não adianta argumentar.

Há algumas semanas atrás eu abri uma enquete em uma das minhas redes sociais em que mais de 600 leitores participaram. E 98% deles disseram que criança devem sim se vestir como crianças. O assunto pode até ser polêmico, então vou deixar registrado aqui a minha opinião e a desses meus leitores ok? Fiquem a vontade para comentar, respeitando o comentário e a opinião de cada um. Afinal, somos serem pensantes e ninguém é obrigado a pensar como o outro.

Eu tenho aqui no meu blog um espaço semanal de editoriais de moda infantil. E quando digo infantil é infantil mesmo! Vale maria chiquinha, trança, rabo de cavalo. Procuro sempre por roupas que tenham a cara e o jeito de criança. Esse é o foco. Criança é criança! Vejo cada foto que fico "passada". Já vi vídeos de mães maquiando crianças de um ano - as maquiagens infantis são recomendadas apenas para maiores de 5 anos, e só brilho e blush. Já vi crianças com botas Over the Knee, roupas justas com modelos de adultos. Já vi crianças de biquinis com apelo sexual. Claro que cada mãe é responsável pelo seu filho e tem o direito de escolher a roupa ou os acessórios que ele deve usar. Mas vamos apelar para o bom senso?

Depois de apenas começarmos com essa simples reflexão, vou mostrar algumas fotos retiradas das redes sociais, que mostram algumas meninas usando o look sensação do momento: blusas ciganinha (aquelas com elásticos e que são usadas abaixo do ombro e com a barriga de fora), combinando com calça flare (aquela que fica justa na perna e tem a boca larga). Uma foto mais medonha que a outra. Fiquei horrorizada porque além do look ser bem adultizado, eles não são nada confortáveis para crianças. 


Essas crianças são uma fofura. E eu não estou expondo aqui nenhuma delas antes que alguém diga alguma coisa. Não tem nome, não tem rosto, não tem nada que as identifique. O que eu quero mostrar? Vamos lá!

Na primeira foto gostaria que alguém me respondesse como uma criança conseguiria brincar ou correr com uma calça dessa. O modelo flare é lindo, mas sinceramente? Essa ai ficou cafona demais porque está muito longa. Agora a blusa. Gente, quase mostrando os "peitinhos" da criança!

Já no segundo look eu confesso que AMEI a estampa da calça. Amo um floral. Se estivesse um pouco mais ajustada com comprimento estaria perfeita para o uso. Só não gostei mesmo foi da barriga de fora. Isso deixou o look adultizado.

No terceiro look temos cores muito fortes. Faltou harmonizar mais. Talvez um azul em tom coral deixasse o look mais suave. E, novamente o comprimento da calça. Pecado mortal gente! Isso sem falar na tal da ciganinha. Se ela tivesse uma alcinha, lacrava, porque não deixava o ombro todo de fora e deixaria o look mais delicado e confortável.

Então a dica para quem usar flare, que claro, é tendência e está sim liberado para as meninas é: cuidado na hora de harmonizar as peças, o comprimento e também a largura. Não precisa ser aquelas enormes não. Essa combinação ficou perfeita. Serve como inspiração:


Agora voltando à nossa reflexão:
Você já reparou que cada vez mais as crianças estão ficando precoces? Aos seis anos ganham celulares, aos dois já escolhem a própria roupa, aos nove já não querem mais beijo dos pais na frente da escola, e por ai vai.

No meu tempo eu subia em árvore, andava de bicicleta, brincava de queimada ... eu sim tive uma infância. As roupas eram escolhidas pela minha mãe, assim como calçados e acessórios. Me sinto quadrada hoje por pensar assim? De forma alguma! Acho que a exposição demasiada de crianças vestidas como adultas e tendo comportamento como tal estão exageradas. De quem é a culpa? (a pausa agora é para a sua reflexão)

Penso que tudo tem a sua idade. E por que não respeitá-la? Vamos deixar as crianças fazerem aquilo que elas gostam e sabem fazer: serem simplesmente crianças!


Essa imagem demonstra muito bem o que eu quero dizer. Criança vestida como criança e brincando como criança. E tem mais, criança não namora nem de mentira! Vamos abrir os olhos e nos conscientizar de que elas terão muito tempo para serem adultas e com isso assumir novas responsabilidades. Mas agora, o que vale é a diversão!

Todas as imagens são reproduções
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