async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Meu Filho é Um Problema! O Que Eu Devo Fazer? - Conheça os principais Transtornos disruptivos da Infância - Ariane Baldassin


Meu Filho é Um Problema! O Que Eu Devo Fazer? - Conheça os principais Transtornos disruptivos da Infância


Planejados ou não, o fato é que assim que engravidamos e sabemos que estamos gerando ali um ser que, durante anos vai ser totalmente dependente de nós já nos dá um friozinho na barriga. Algumas mamães já começam a se preocupar mesmo na gravidez. Eu me lembro que enquanto uma amiga minha levava a gravidez com se estivesse comendo algodão doce e vivesse no País das Maravilhas, onde tudo era só açúcar, eu estava aterrorizada... pensava em como seria a educação dele, se eu teria condições de dar um bom estudo, como o mundo, e as drogas? Mas nada iria me preparar de fato para os anos seguintes, porque de fato eu teria que vive-los. E quanto eu aprendi - e ainda tenho que aprender - mesmo sendo mãe de duas.
 
Lendo um artigo da Dra Gesika Amorim é Médica Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil, sobre os principais transtornos disruptivos da infância, achei super bacana e resolvi compartilhar com você leitor e leitora porque julgo muito útil. Creio que com ele você poderá entender o porquê está cada vez mais difícil criar e educar seus filhos. Boa Leitura!
 



 

 

 

 

 

 

TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR (TOD)

O TOD, ou Transtorno Opositor Desafiador, é caracterizado principalmente por um comportamento desafiador e desobediente a quaisquer figuras de autoridade. Começa na infância, a partir da idade escolar e é mais comum em meninos.

Como bem explica a Dra. Gesika Amorim, Neuropsiquiatra, pós graduada em Psiquiatria e Neurologia, e referência no tratamento do Autismo: “A criança não cumpre regras, se envolve em confusões constantes e nada lhe faz ter medo. Ela apresenta uma atitude desafiadora e contestadora a autoridade de qualquer adulto o tempo inteiro; se manifesta durante alguns anos ou a vida inteira, e pode ser incurável. Geralmente as causas que vimos são: predisposições neurobiológicas, fatores de risco psicológicos, ambiente social nocivo. Apesar disso, a criança pode se socializar e ter amigos da mesma faixa etária”. O tratamento é feito com sessões de psicoterapia, medicamentos e o acompanhamento de um neuropsiquiatra. 



 

 

 

 


 

 TRANSTORNO DE CONDUTA (TC)

O Transtorno da Conduta e usado para crianças e adolescentes, enquanto o Transtorno de Personalidade Antissocial, aplica-se a jovens a partir dos 18 anos.

São mais frequentes em meninos e suas principais características são as violações de regras, normas sociais e dos direitos individuais. Há desde questionamentos desafiadores à agressões físicas.

A crueldade é comum, inclusive com animais. Praticam bullying na escola, insubordinação, furtos, pequenos delitos, ações impulsivas, provocações, discussões, entre outros.

O TC vai muito além de uma desobediência infantil. É um comportamento constante que a criança tem e que pode ser progressivo.

Segundo a Neuropsiquiatra, Dra. Gesika Amorim, Eles não demonstram sofrimento ou constrangimento com as suas ações. Não sentem culpa e não se importam em ferir os sentimentos das pessoas ou desrespeitar seus direitos.

O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar para lidar com a criança, mas pode ser imprescindível a administração de medicação por um neuropsiquiatra infantil e terapia, de preferência, estendida à família.








 
 
 
 
 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL (TPAS)
Este transtorno é caracterizado pelo desprezo pelos direitos e pelo descaso das consequências do mal que o indivíduo porventura, causa à outras pessoas. Pode ser notado desde a infância, mas seu diagnóstico vem na fase adulta, a partir dos 18 anos. A Dra. Gesika Amorim explica que o antissocial costuma mentir, manipular, infringir leis, não se importa com sua segurança e nem com a dos demais. Não tem nenhum senso de responsabilidade, não consegue sentir a dor ou emoção do outro e também não aprende com erros do passado. Não sentem culpa ou remorso, agem por impulsividade, não sentem nenhum tipo de temor e não conseguem distinguir certo e errado. Em suma, não tem EMPATIA.

A especialista também afirma que eles podem ser charmosos, sedutores e podem apresentar inteligência acima da média. Aprendem muito rápido a observar tudo e todos a sua volta, sempre pensando de que forma conseguirão extorquir ou ter vantagem ao manipular terceiros.

As causas podem ser genéticas, mas o ambiente nocivo; familiares com dependência química ou abusadores, são fatores relevantes, não só no TPAS, mas em todos eles.

O tratamento é feito com neuropsiquiatra e psicoterapeuta, envolvendo terapia e medicamentos.

A Dra. Gesika nos lembra também que, embora pouco comentado, não podemos deixar de falar de um transtorno que causa muita dor, mas ao contrário dos demais, o paciente se condói no sofrimento que causa, que é o: 
 
 




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE (TEI)
Também popularizado como Síndrome do Incrível Hulk, este transtorno é caracterizado por episódios abruptos de perda de controle com impulsos violentos; agressões verbais, discussões ou agressões físicas contra pessoas, animais ou propriedade alheia.

“A agressão no TEI não é premeditada e não tem nenhum objetivo claro. É comum a criança ser dócil e amorosa, mas por qualquer aborrecimento, por menor que seja, tem explosões absurdas. Pode ter sérios desconfortos emocionais seguidos de um grande sentimento de culpa, após seus episódios agressivos. Isto é o que difere este transtorno do TOD do TC e do Transtorno Antissocial. O sentimento de culpa após os eventos.” Diz a Neuropsiquiatra.

O tratamento é medicamentoso, feito com estabilizadores de humor ou neurolépticos, sempre associados à terapia.

Como dito, não há uma só causa que justifique nenhum destes transtornos. Todos podem ter causas genéticas, podem ser consequências do ambiente em que vivem e não há classe social privilegiada. O que se tem a fazer é que todos que cercam esta criança e adolescente, sejam pais, cuidadores e educadores, observem-nos em seu dia a dia e ao notarem algo que sai do comum, busque ajuda. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, mais chances esta criança terá de viver uma vida normal e não desenvolver os demais transtornos, que podem sim, destruir toda uma vida e devastar famílias, complementa a Dra. Gesika Amorim.


CRÉDITOS:
Dra Gesika Amorim é Médica Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. É pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica. É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa.

www.dragesikaamorim.com.br
Instagram: @dragesikaautismo


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