async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Depressão, o mal do século! - Ariane Baldassin


Depressão, o mal do século!

Alguns dias você até se sente bem, mas basta um acontecimento e pronto. Você fica mal e às vezes se descontrola ou chora. Uma nó na garganta que você não sabe de onde vem, um vazio no estômago como se tivesse levado um murro. Uma explosão de sentimentos invade a sua mente: raiva, desânimo, tristeza, auto estima lá em baixo. Claro que ninguém é feliz o tempo todo ou sorri o dia inteiro. Mas a depressão te leva ao extremo estado de tristeza, que não passa.

Ai vem a pergunta: Você tem depressão? Bem, isso só pode ser respondido por um profissional da área. Mas alguns sintomas, como os levantados acima, por si só já podem lhe dar alguma pista de que algo não vai bem. Sua qualidade de vida, seus relacionamentos e sua maneira de enfrentar o mundo, podem ser os gatilhos para a depressão aparecer.

Embora a depressão ainda seja vista como um tabu, fazendo com que as pessoas relacionem o fato à fraqueza ou simplesmente insegurança, você precisa saber que isso não é frescura! Depressão é uma doença, e que por isso mesmo tem cura. Se você está passando por momentos difíceis e passa a maior parte do tempo triste e com vontade de chorar, é hora de buscar ajuda!

Fisiologicamente, a depressão é um desequilíbrio no cérebro, ou seja, é um processo químico do qual você não tem controle. Mas, ao contrário de outras doenças, ela não pode ser curada apenas com medicamentos, já que ela é uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. São vários "níveis" de depressão e cada um deles deve ser tratado de maneira indicada. A escolha de um remédio pelo médico é sempre uma parte delicada, pois "encontrar" o remédio certo, aquele que vai de centrar para que você consiga ver as coisas sob perspectivas diferentes, pode levar algum tempo. A fase de adaptação dos remédios também é um período difícil já que a medicação leva dias ou até semanas para surtir efeito, e muitas vezes precisa ser trocado para que você se levante e siga o seu caminho.

Estima-se que cerca de 16% da população mundial já sofreu de depressão ao menos uma vez na vida. Os estudos sobre a doença se iniciaram em 1920 e, já naquela época, demostravam que as mulheres possuem o dobro de chances do que os homens de se tornarem depressivas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020, a depressão será a segunda causa de morte mundial por doença, ficando apenas atrás apenas das doenças cardíacas. Sim, os dados são alarmantes!

Para os especialistas a depressão é considerada o mal do século. O dia a dia, os afazeres, os prazos para cumprir ... mil coisas! A pressão, o trabalho, os afazeres do lar, o seu filho que apresenta problemas em casa ou na escola, pode refletir diretamente na sua qualidade de vida, incluindo noites mal dormidas. Isso tudo vai te desgastando e quando você nota, está lá, no fim do poço cavando um buraco cava vez mais em baixo. Muitas pessoas sentem medo em ficarem sozinhas, porque quando isso acontece é inevitável pensar na sua vida e tudo que aconteceu ou está acontecendo. Mas esse é o primeiro convite para você respirar fundo e responder a pergunta: Eu tenho depressão?


Segundo Fresia Sá e Sergio Bastos Jr, fisioterapeutas especializados em Microfisioterapia da Biointegral Saúde, em São Paulo, um diagnóstico médico é necessário para entender se o que estamos sentindo no dia a dia é apenas uma crise ou pode fazer parte de um quadro depressivo. Mas, segundo eles, independentemente do diagnóstico, a Microfisioterapia é um tratamento possível para a depressão: “encontrar o foco do problema é um passo importante e definitivo na cura, mas que precisa partir de uma vontade grande de mudança por parte da própria pessoa”, enfatiza Fresia.


Segundo ela, uma pessoa pode ficar deprimida por uma causa específica: uma morte, uma perda, uma mudança muito grande de vida, que gera uma tristeza ou um desapontamento grande, com o qual fica quase impossível lidar sem ajuda profissional. Mas a depressão também pode aparecer devagar, com pequenos sintomas, que aparentemente não tem relação, como a dificuldade de se comunicar com as pessoas, uma baixa autoestima e um sono que não recupera as energias.


Neste segundo caso, segundo a especialista, fica mais difícil diagnosticar, e as causas podem ser múltiplas: “mais de um acontecimento, ou problemas não resolvidos que foram acumulados na memória celular e que, aos poucos, vão nos tirando as forças podem ser os causadores da depressão”, enfatiza. Sergio explica: “a Microfisioterapia, nesse panorama, é especialmente benéfica, porque encontra memórias traumáticas que, muitas vezes, não lembramos ou não sabemos que existimos”. Segundo ele, o que fica memorizado no corpo, de acontecimentos que foram perturbadores e com os quais não soubemos, de alguma forma, lidar, é a sensação, o sentimento, e isso se multiplica ou vêm á tona conforme vivemos situações similares.


É a tal história. A mente não está boa e quem padece é o corpo. Vale lembrar que cada pessoa tem uma forma de demonstrar a sua depressão. Isso porque, como descrevi anteriormente, o processo é químico. Mas o que isso significa? Que o cérebro possui uma forma de química natural, causada pelos neurotransmissores e que as alterações na função e efeito desses neurotransmissores, bem como a forma que eles interagem com os diversos neurocircuitos que compõe o cérebro, podem ter um papel significativo na depressão e no seu tratamento, já que atuam diretamente na manutenção da estabilidade do humor do paciente. É importante saber que a depressão é mais comum de acontecer com uma pessoa que tenha parentes que também possuem a doença, como a mãe ou o pai por exemplo. 

A depressão possui quatro níveis: a pior delas é a classificada como grave. Ela é mais rara e caracterizada por sintomas intensos e implacáveis. Já a depressão atípica é caracterizada por um padrão de sintomas bem específico como picos de humor temporários em resposta a eventos positivos. Pode resultar em ganho de peso, sono em excesso e sensibilidade a rejeição. A depressão leve, conhecida também como distimia, acontece de forma recorrente e a pessoa que possui essa depressão especificamente. Os sintomas não são tão fortes como a depressão maior, mas eles duram por muito mais tempo. Algumas pessoas podem sofrer com episódios de depressão maior em cima da distimia, condição conhecida como depressão dupla. Há também o Transtorno Afetivo Sazonal (TAS), conhecido também como depressão sazonal, e se caracteriza pela sensação de se sentir diferente no inverno: sem esperança, triste, tenso ou estressado. Esse tipo de depressão tem início no outono ou inverno, quando os dias se tornam mais curtos, e permanece até o início da primavera.


Existem várias formas de tratamento: a psicoterapia, tratamento em clínicas ou hospitais especializados, terapia eletroconvulsiva, estimulação genética transcraneana, além de tratamentos alternativos. O principal é que você nunca se auto medique e que busque sempre ajuda. Depressão não é frescura!


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Texto elaborado com base em pesquisa realizadas em diversas fontes
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