Os bebês apresentam uma série de pequenos problemas relacionados ao sistema digestório, mais simplesmente, ”problemas intestinais”, que são as cólicas, o refluxo gastro-esofágico e a constipação intestinal ou intestino preso. Estes são chamados de problemas gastrointestinais menores.
Vem então as perguntas mais frequentes:
Devo fazer o bebê arrotar sempre?
Uma vez que a criança tenha mamado e deglutido muito ar, que seria muito conveniente tentar fazê-la arrotar.
Ele é obrigada a arrotar sempre?
A resposta é não.
É conveniente sempre após as mamadas, por curto período de tempo, colocar a criança sobre os ombros e dar pequenas batidas nas costas. Com isto, na maioria das vezes o bebê vai arrotar.
Se não arrotar, vou ficar horas com o bebê no colo esperando?
Não. Costuma-se orientar para que se deite o bebê de bruços por alguns minutos, dando-se pequenos tapinhas nas costas. Com este movimento, os gases, mais leves que o leite, irão subir e o leite ficará mais em baixo. Ao se elevar novamente o bebê sobre os ombros deverá ocorrer a eructação – este é o nome correto do arroto.
E se não ocorrer?
O próximo passo seria colocar o bebê por algum tempo de lado. Caso ocorra a eructação o fluxo sairá mais facilmente. Para facilitar o esvaziamento do estômago, sobre o lado direito: para diminuir a chance de refluxo, sobre o lado esquerdo. O bom posicionamento do bebê ao mamar é importante para evitar a deglutição de ar. Quando com mamadeira, utilizar os bicos que diminuem a deglutição de ar.
Durante muitos anos os gases foram responsabilizados pelas cólicas dos bebês, pelo menos na sabedoria popular. Podemos considerar um padrão normal a eliminação de gases por parte dos bebês. Os gases são produzidos por fermentação dos alimentos, no caso, o leite, em condições normais. Podem ocorrer situações em que a produção excessiva e a distensão da barriga vão chamar a nossa atenção. Isto pode ser um sinal de alerta, por exemplo, para uma intolerância ao açúcar do leite – a lactose. Nestes casos há necessidade de consultar o Pediatra. Trabalhos mostram que o uso de remédios para gases é pouco eficiente.
Mesmo estes problemas citados como “menores”, se passarem de determinados limites, que pode – se chamar de “bandeiras vermelhas”, haverá necessidade de uma conversa com o Pediatra.