async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Conheço uma criança de dois anos que não fala. É normal? - Ariane Baldassin


Conheço uma criança de dois anos que não fala. É normal?


O despertar da fala nas crianças é um momento tão esperado quanto o momento dos primeiros passos e, por isso, é natural que a família crie toda uma expectativa em relação ao surgimento das primeiras palavras. Entre 01 ano e 01 ano e meio é esperado que as crianças comecem a falar, ainda que suas palavras tenham erros de pronúncia e às vezes sejam palavras “inventadas” principalmente para se referir à chupeta, ao brinquedo preferido ou à alguém da família.




Em relação ao período, algumas idades são importantes para a família e/ou a escola observar em relação ao desenvolvimento linguístico:

Entre 01 ano e 1 ano e meio: a criança inicia a fala com palavras isoladas normalmente para se referir a alguma situação, como por exemplo, ele pode falar “ada” para expressar o seu desejo de tomar água ou suco. Nesta fase é importante que os pais observem se a criança está “aumentando” o seu vocabulário, sou seja, se surgem novas palavras ao longo das semanas.

Por volta dos 02 anos: as palavras já são bem mais frequentes e normalmente são utilizadas duas palavras juntas para se referir a uma ideia ou expressar algum desejo. Por exemplo, ela pode utilizar a expressão “papai nenê” para se referir ao fato de que quer o colo do pai ou para o pai brincar com ela.

Aos 03 anos: a criança já deve falar de forma a ser compreendida por pessoas que não sejam do seu convívio social e já deve utilizar a linguagem para expressar suas intenções e ideias. Nessa idade, muitas crianças ainda apresentam “erros” na fala, como por exemplo, têm dificuldades em falar o som da letra /r/ de palavras como bruxa, pirulito, creme e areia.

Uma situação muito importante quando se fala sobre o desenvolvimento da linguagem infantil é a importância da estimulação por parte dos adultos e o convívio com crianças da mesma idade, sejam elas as crianças da escola, da família ou até mesmo do condomínio, da rua ou da pracinha. Significa dizer que as pessoas precisam falar diretamente com a criança e não apenas “falar perto dela”; a criança precisa sentir que é acolhida, que sua presença é importante e que sua comunicação interessa às demais pessoas.






Normalmente, as situações que mais podem ser “aproveitadas” para a estimulação da linguagem, são:

Bebê: conversar na hora do banho, da amamentação, da alimentação e do soninho “contando” para o bebê tudo o que vai ser feito: “vamos lavar o pezinho do bebê?; olha que mamá gostoso!; vamos cantar para o bebê”? Ou seja, sempre verbalizar as ações dizendo o nome de todas as coisas que ele está enxergando ou das ações que estão sendo realizadas.

Criança: proporcionar situações de passeio, contato com outras crianças e adultos, contar estórias e pedir que elas recontem, assistir filmes, inventar jogos e brincadeiras, enfim, todas as demais situações do dia-a-dia que podem ser motivo para iniciar um diálogo e manter uma conversação.

Finalmente, é preciso saber que toda criança tem um ritmo de desenvolvimento que precisa ser respeitado, mas que, mediante qualquer situação de dúvida, os profissionais devem ser consultados a fim de que possam auxiliar os pais no entendimento dos comportamentos do seu filho.



Fgª Giovana Romero Paula
Fonoaudióloga


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