async='async' data-ad-client='ca-pub-1470782825684808' src='https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js'/> Chupar chupeta: deixar ou não deixar? - Ariane Baldassin


Chupar chupeta: deixar ou não deixar?


Quando o bebê nasce, muitos pais se questionam sobre as vantagens e desvantagens de se oferecer a chupeta a ele. A sucção é um reflexo da criança desde o útero materno, o que inclusive pode ser observado nas ecografias que mostram alguns bebês chupando o dedinho.




O recém-nascido não tem apenas satisfação nutricional durante a amamentação, ele experimenta também o estímulo dos lábios e mucosa oral e aprende a associar esses estímulos a sensações agradáveis de carinho e aconchego, porém, alguns bebês não satisfazem a sua necessidade de sucção apenas com as mamadas, fazendo com que mesmo após satisfeitos com o leite se inquietem e chorem logo em seguida.
 
Nesses casos a chupeta pode ter sua importância. Seu uso para satisfazer essa necessidade de sugar em geral é mais acentuada nos primeiros três meses de vida. Vale lembrar que as mães que estejam oferecendo mamadeira para o bebê não devem aumentar o tamanho do furo do bico com o objetivo de facilitar a saída de leite. Contudo, o que observamos, é que, na maioria das vezes, a ansiedade, o nervosismo e a intranquilidade é da mãe, que está com dificuldade de lidar com o choro do bebê, e por isso utiliza-se de tudo que estiver ao seu alcance (em geral a chupeta) para que seu filho pare de chorar.

O problema é que a chupeta na maioria das vezes pode se transformar num vício que prejudicará a mastigação, a fala, o posicionamento dos dentes na arcada e a respiração. Caso seja inevitável deve-se optar pelas chupetas anatômicas (ortodônticas) bem como ficar atento ao tamanho das mesmas, que deve ser adequado para a idade (ver orientação do fabricante). Utilizar preferencialmente as com bico de silicone, que facilitam a higienização, e sem argolas, para que não sejam penduradas nas roupas.

Recomenda-se que a chupeta seja removida até os três anos de idade, entretanto, aconselho remover gradualmente este hábito até a idade de 2 anos, pois assim aumenta a possibilidade de autocorreção de possíveis desarmonias nas arcadas dentárias decorrentes de sua utilização.
Algumas crianças tem necessidade de um elemento de transição que propicie da mesma forma aconchego e proteção, que pode ser um bichinho de pelúcia ou um brinquedinho. A presença da mãe cantando, fazendo carinho ou contando histórias é importante para desviar o foco e ajuda na substituição da chupeta por outras formas de carinho e segurança. Vale também negociar a troca da chupeta por um presente com o Papai Noel, coelhinho da Páscoa, “fada da chupeta”…


DICA IMPORTANTE:
Assim que seu bebê adormecer retire a chupeta de sua boca.


  
O uso prolongado e constante da chupeta é prejudicial às arcadas dentárias causando problemas como estreitamento da maxila e mordida aberta, que é quando os dentes anteriores não se tocam, por isso e desejável a interrupção do hábito o mais cedo possível.

Nunca podemos esquecer do respeito pela criança, tendo o cuidado para não humilhá-la ou magoá-la.



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