No final de semana a dedicação é exclusiva a família, ou seja, nada de assuntos de trabalho ou de internet. Portanto é normal chegar no final da noite de domingo e sentir uma leve depressão. Afinal, mais uma semana inteira de afazeres para somente depois curtir a família novamente. Arrumando as coisas ontem a noite, até fiquei animada, porque essa semana é um pouco mais curta em função do feriado. Enfim, fui dormir um pouco mais otimista.
Ao acordar, ainda com um imenso sono, tomo o meu café e pego a Lara do berço para amamentá-la antes de sair de casa. Essa é a rotina, já que o marido antes de ir ao trabalho nos deixa na casa da minha mãe, que é a pessoa que me ajuda a olhar a Lara para que eu possa dar conta do trabalho e do blog. Arrumamos as coisas e descemos de elevador. No hall de entrada do prédio um enorme aviso: nota de falecimento.
Confesso que olhei a mensagem perplexa. Como assim? No sábado eu falei com a pessoa, que inclusive era o síndico do meu prédio, e ontem a noite não havia mensagem nenhuma por ali! Fiquei literalmente passada. Então vi o porteiro que estava chegando e fui falar com ele, que também não estava sabendo de nada. Ali no hall de entrada formou-se uma aglomeração de pessoas que desciam dos elevadores, e que não estavam sabendo de nada. Enfim, fomos até a capela onde o corpo estava sendo velado, ainda mais por se tratar de uma pessoa muito querida no prédio.
Chegando a capela vimos que de fato era tudo verdade. Um infarto fulminante em uma pessoa de 53 anos que caminhava todos os dias, não bebia e não fumava e que era serena. Nestas horas é que chegamos a conclusão de que para morrer basta mesmo é estarmos vivos!
É triste mesmo... semana passada perdemos um amigo em um acidente de moto, nem dá pra acreditar.. ainda mais quando é pessoa próxima né?
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