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No esporte é muito comum transformarmos os ídolos em deuses. Mas, naquele 1º de maio de 1994, descobrimos, ao vivo, que a comparação não é correta. Torcemos e ficamos na expectativa de que Ayrton Senna, depois da violenta colisão com o muro da curva Tamburello, no autódromo de Imola, saísse inteiro e acenando de sua Williams, como os heróis que sobrevivem às mais terríveis armadilhas. Mas isso não aconteceu. Atingido na cabeça por uma parte da suspensão, o tricampeão do mundo morreu poucas horas depois.
"Eu me lembro da voz do Galvão Bueno anunciando a morte cerebral de Ayrton Senna. Chorei inconformada, como se ele realmente fosse imortal. Não perdi uma só cena do seu funeral"
Nossa, tinha 9 anos na época e lembro de td neste dia. Íamos almoçar naquele horário, minha mãe havia me chamado p/ almoçar, mas algo me disse p/ ficar sentada. Qdo ia me levantar, Ayrton passou reto na curva. Ali tive a sensação q ele havia morrido. Ninguém lá em casa conseguiu tocar mais na comida, fomos todos p/ a frente da tv acompanhar as notícias. No final do dia, após a confirmação da morte, eu e meu irmão fizemos uma oração juntos ao pé da nossa cama, c/ flores, uma foto q tínhamos dele e um macacão vermelho q meu irmão tinha, q era cópia do macacão do Senna. Foi um dia triste e marcante. A morte de um herói ninguém esquece!
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