As redes sociais estão transformando a vida das pessoas e, para algumas em especial, que não resistem à oportunidade de conquistar um pouco de fama no mundo virtual, as atividades do dia-a-dia acabaram se tornando um grande programa de televisão aberto em tempo real. “No entanto, tal comportamento pode ter consequências virais, principalmente, quando a foto ou vídeo mostram uma criança”, explica Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab.
Na empolgação, pais costumam postar fotos e vídeos engraçados de seus filhos esquecendo de aplicar as devidas configurações de segurança. Geralmente, eles não estão pensando na privacidade, e sim que amigos e conhecidos se derreterão ao ver a fofura da criançada. “Só que os pais não levam em consideração que os próprios filhos, no futuro, podem não gostar de terem sido superexpostos e até se sentirem constrangidos com algumas das postagens”, alerta Assolini.
Para evitar esse problema, confira abaixo quatro dicas que a Kaspersky Lab reuniu para alertar os pais antes das postagens:
Pense nas consequências
Ao publicar vídeos em canais abertos do Youtube, o usuário precisa estar preparado para lidar com ‘trolls’ mais cedo ou mais tarde. São pessoas que vasculham o site e deixam comentários negativos nos vídeos mais visualizados, não importando qual o conteúdo destes. “Imagine que alguém faça comentários racistas ou de mau gosto em um vídeo fofo do seu filho. Se decidir publicar vídeos caseiros sem restrição de acesso, prepare-se para, no mínimo, enfrentar comentários desagradáveis”, alerta o analista da Kaspersky Lab.
Ignore os Trolls
Existem ”estraga-prazeres’ em qualquer lugar. Na internet, há pessoas que se dedicam a assistir fotos e vídeos apenas para criticar, seja a música que está tocando ou algum detalhe no fundo do vídeo. Quando há crianças envolvidas, estes trolls costumam fazer críticas à postura dos pais.
Em 2009, o pai de um menino de sete anos, chamado David, postou um vídeo no Youtube que mostrava a divertida reação do seu filho após uma visita ao dentista. O post viralizou, recebendo muitos comentários positivos e, claro, alguns negativos.
No começo, esse pai e a esposa admitiram que deram muita atenção às reações negativas, até que, decidiram ignorar os trolls. No fim, o casal transformou uma situação inesperada em uma grande experiência familiar e até chegou a ganhar algum dinheiro ao aprender a gerenciar a licença e publicidade do vídeo pelo Youtube Adds.
Limite o acesso aos comentários
O melhor jeito de evitar críticas que gerem constrangimento é restringindo os comentários das publicações. Os parentes e amigos podem comentar usando chats ou pessoalmente, já os demais poderão apenas gostar (ou não gostar) do vídeo.
Conceda acesso ao vídeo a um número limitado de pessoas
Para evitar que a criança se torne um ‘meme’ na internet, basta limitar o acesso dos vídeos. Existem três opções de privacidade: “público”, “vídeo não listado” e “privado”. Por padrão, todos os vídeos no Youtube são públicos, o que significa que qualquer pessoa pode acessá-los ou encontra-los nos resultados de pesquisas.
No caso dos vídeos não listados, a pessoa que posta o conteúdo compartilha o link diretamente com os usuários que quiser. Ainda assim, tome cuidado, pois os convidados podem espalhar o endereço do vídeo para mais e mais gente, e a divulgação pode sair do controle. A melhor opção para os pais preocupados é a função “privada”, onde o vídeo só poderá ser exibido para as pessoas autorizadas e que estejam logadas em uma conta do Youtube.
Sobre a Kaspersky Lab
A Kaspersky Lab é umas das empresas de segurança digital com crescimento mais rápido no mundo e a maior de propriedade privada. A empresa está classificada entre as quatro melhores do mundo como provedora de soluções de segurança para TI (IDC, 2014). Desde 1997, a Kaspersky Lab inova em cibersegurança e oferece soluções eficazes de segurança digital e inteligência contra ameaças para grandes corporações, pequenas e médias empresas e público em geral. A Kaspersky Lab é uma empresa internacional que opera em cerca de 200 países e territórios em todo o mundo, fornecendo proteção para mais de 400 milhões de usuários.
Saiba mais em http://brazil.kaspersky.com
Bom dia Ariane!!
ResponderExcluirTe juro que todos os dias eu agradeço a Deus por não existirem redes sociais quando eu era adolescente, só penso no estrago...kkkkk
Beijos e ótima semana pra ti! =)
www.deliciasdavodeo.com.br
boas dicas sem dúvida, acho que mais tarde melhor,, mas é dificil e nada como precaver esse mundo que é super tentador para a inocência das crianças!!
ResponderExcluirbeijinhos
http://belezademulheremae.blogspot.pt